Os estúdios Disney estão atentos às novas demandas sociais e às mensagens que pretendem enviar ao público infantil. Passada a época das princesas brancas esperando pelos príncipes encantados, os produtores de animações apresentaram heroínas negras (A Princesa e o Sapo, 2009) e heroínas sem interesses amorosos, ou cuja relação com homens não constitui o centro da trama (Frozen: Uma Aventura Congelante em 2013, Moana: Um Mar de Aventuras em 2016).
Pelo visto, a inclusão continuará, tendo como destaque a diversidade entre os criadores dos filmes. Segundo a Variety e o Collider, a Disney prepara quatro novas animações, ainda sem títulos ou sinopses reveladas, dirigidas por mulheres e/ou cineastas de origem não-americana.
O mexicano Carlos Lopez Estrada, mais conhecido pelo drama Ponto Cego (2018), é um dos diretores contratados, junto da iraniana-americana Suzi Yoonessi (de Sem Amor, 2018), Josie Trinidad (de Zootopia, 2016) e Marc Smith (de Frozen 2).
“Estamos muito felizes em ter estes quatro artistas talentosos se juntando ao nosso estúdio de 96 anos de idade como diretores, e ajudando a criar as histórias do futuro, que serão aventuras completamente originais, histórias do mundo inteiro, além da próxima geração de musicais”, afirmou Jennifer Lee, diretora de Frozen: Uma Aventura Congelante e diretora criativa da Disney.
O anúncio de projetos originais certamente ajuda a dissipar a ideia de que a Disney está preocupada apenas em recriar suas principais marcas e histórias conhecidas, como Aladdin e O Rei Leão. As últimas animações originais da empresa, como Viva – A Vida É uma Festa (2017) e Zootopia (2016) certamente constituem os projetos mais interessantes dos estúdios.
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