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17 nov

Um dos principais filmes de Alfred Hitchcock, Disque M para Matar (1954) é baseado na peça homônima de Frederick Knott. E essas obras estão prestes a servir de inspiração a uma série no formato antologia – ou seja, com temporadas contendo histórias próprias, quiçá interligadas por algum elemento –, a ser produzida e protagonizada por Alicia Vikander. Aliás, será a estreia dela como parte regular do elenco de uma série televisiva. Se você, assim como a gente, já revira os olhos de receio, no melhor estilo “pra quê?”, o alento vem por conta do envolvimento de Terence Winter, nome respeitabilíssimo da televisão norte-americana, parte essencial dos times criativos de programas badalados, tais como Família Soprano (1999-2007) e Boardwalk Empire (2010-2014).

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Na verdade, não será a primeira vez que a trama de Disque M para Matar vai à televisão. Aliás, tecnicamente ela foi ao ar pela primeira vez justamente na TV, na BBC, antes de estrear nos palcos. Em 1958, a norte-americana NBC exibiu um filme feito para a TV com o elenco original da Broadway e há ainda o longa feito em 1981 com Angie Dickinson e Christopher Plummer. A produção da nova antologia ficará a cargo da associação entre MGM e UA Television. Ainda não há um canal (ou serviço de streaming) confirmado para a distribuição/veiculação. No enredo do filme de Hitchcock, em Londres, um ex-tenista profissional decide matar sua esposa para herdar sua fortuna e também como vingança por tê-lo traído. Ele chantageia um colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido cometido por um ladrão. Quando o marido ciumento pega o telefone para saber se tudo está terminado, descobre que algo deu errado e a partir daí, surgem novas revelações que dão uma reviravolta na história.

dial m for murder

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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