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O DOCSP – Encontro Internacional de Documentários de São Paulo de 2022 está entrando em sua reta final. E queremos chamar a sua atenção (e reforçar o convite) para a oportunidade das atividades presenciais que acontecerão nos dias 10 e 11 de novembro na cidade de São Paulo (o endereço e o link para reservar a sua vaga estão no serviço que encerra esta matéria). Na quinta-feira, 10, a partir das 10h, as cineastas Joyce Prado, Lilian Solá Santiago e Thamires Vieira discutem em torno do tema É o Documentário que Inscreve o Cinema Negro no Brasil? Elas vão oferecer suas próprias vivências como realizadoras negras dentro do âmbito documental para compreender, inclusive historicamente, de que modos o suporte pode auxiliar a construção de imaginários. No mesmo dia, das 15 às 18h, as também cineastas Marília Rocha e Jô Serfaty abrirão seus processos para compreender de que maneiras se pode comunicar um filme que ainda não existe para financiadores, coprodutores, mercados, laboratórios, editais e outras parcerias que podem viabilizar suas produções.

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Outra excelente pedida é conferir nesta quinta-feira, 10, a partir das 19h, a exibição presencial de Filme Particular (2022), de Janaína Nagata. Inclusive, a realizadora estará presente na sessão e conversará com o público logo após o término do filme. O longa-metragem é uma aventura que começa com a compra de um rolo de filme cujo conteúdo é completamente desconhecido. A cineasta utiliza elementos e ferramentas comuns da internet para conhecer o que está por trás do “inofensivo”. Nós assistimos a essa incomum produção no 11º Olhar de Cinema de Curitiba e podemos garantir que se trata de uma obra instigante: “um thriller no qual a investigadora é uma mão invisível guiando um mouse por aplicativos, sites e demais ferramentas à disposição. É interessante a opção de dividir a tela em vários momentos para que vejamos, passo a passo, a curiosidade mobilizando as quase epifanias. Há um quê de cômico na transposição em voz dos textos que interessam à diretora. Além disso, esse procedimento cria uma camada de narração que aproxima o espectador da experiência – afinal de contas, boa parte de nós lida frequentemente com dispositivos semelhantes no cotidiano” – confira a nossa crítica completa clicando aqui.

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Cena de “Filme Particular

Outro destaque do DOCSP 2022 é o Lab Afirmativas, laboratório online de consultoria direcionada a quatro projetos previamente selecionados que, de acordo com as expectativas do evento, “pensam, fortalecem e entendem os processo de narrativas afirmativas dentro ou fora dos filmes, investigando como eles se relacionam com o mundo e se posicionam. Projetos que ocupam lugares diferentes, que estão em etapas diferentes, mas que se encontram nestas posições”. Participam das consultorias realizadas entre 09 e 11 de novembro, dadas por Emerson Dindo, Paula Gomes e Thamires Vieira, os seguintes projetos: Eu sou Vanete, de Shaynna Pidori e Paulo Delfini; Do Lado de Cá do Atlântico, de Danielle Valentim e Pollyanna Melo; Mulher de Ferro, de Catarina Doolan e Edileuza Penha de Souza; e Xondaro, de Sak Miranda e Leonardo Prioli.

SERVIÇO

SEMINÁRIOS Presenciais DOCSP
10 – 11 NOV
Unibes Cultural – Oscar Freire, 2500 – Sumaré| São Paulo – SP
Reserve sua vaga para os SEMINÁRIOS presenciais DOCSP aqui
Gratuita

MOSTRA Presencial DOCSP
10 – 11 NOV
Unibes Cultural – Oscar Freire, 2500 – Sumaré| São Paulo – SP
Reserve sua vaga para as MOSTRAS presenciais DOCSP aqui
Gratuita

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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