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O filme que conquistou o público do 6º Cine Fest Brasil-Buenos Aires, na Argentina, foi sobre a vida e obra da cantora Cássia Eller. O longa homônimo, de Paulo Henrique Fontenelle, foi o grande vencedor do festival, que ocupou o Village Recoleta, entre os dias 18 e 24 de junho, levando para os hermanos 24 títulos da recente safra cinematográfica brasileira. Entre os curtas, outro documentário biográfico levou a estatueta: Nora (2014), de Gabriel Mendes e Fernando Muñoz, sobre a nadadora brasileira Nora Rónai. O filme tornou-se bicampeão dentro do Circuito Inffinito, depois de ganhar o troféu na capital uruguaia e agora na Argentina.

A cerimônia de encerramento aconteceu na quinta-feira (25 de junho), com casa cheia. O público compareceu em peso para prestigiar a pré-estreia de A Oeste do Fim do Mundo (2014), de Paulo Nascimento, que entrará em circuito comercial em Buenos Aires. O título, uma coprodução Brasil-Argentina, foi apresentado pelo produtor Leonardo Machado, pelo produtor executivo argentino, Martin Viaggio, e pela assistente de direção, Ane Sidermanque ao público antes da sessão.

A noite contou ainda com uma homenagem ao diretor argentino Luis Puenzo, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por A História Oficial (1985). Puenzo foi homenageado com um troféu Lente de Cristal , entregue pela ministra da embaixada do Brasil, Gisela Padovan, e com a exibição de trechos restaurados do longa que está completando 30 anos.

A mostra competitiva contou com a participação de 14 produções, entre elas: Trinta (2012), vencedor do 6º Cine Fest Brasil-Montevidéu, representado pelo ator Matheus Nachtergaele; a comédia Loucas para Casar (2015), de Roberto Santucci, com a presença da atriz Ingrid Guimarães; Democracia em Preto e Branco (2014), de Pedro Asberg, presente entre os convidados do festival; A Estrada 47 (2014), de Vincent Ferraz, que esteve na abertura do evento; e A História da Eternidade (2014), de Camilo Cavalcante, que compareceu ao encerramento.

Mas o documentário que ganhou maior destaque foi Cássia Eller (2014). O diretor do longa, Fontenelle, esteve em Buenos Aires, mas retornou antes do encerramento e não pode receber o troféu em mãos. O filme foi exibido no segundo dia de festival. O doc nos faz reviver a breve, porém marcante, passagem da cantora pelo cenário musical nos anos 80 e 90. Sob um aspecto social, a morte de Cássia teve uma repercussão nacional que segue até hoje, por conta da guarda de seu filho, que acabou ficando, felizmente, com sua parceira Eugênia.

Entre os curtas, o público também se emocionou com a história da nadadora brasileira Nora Rónai, ouro diversas vezes em sua categoria, tanto no Brasil quanto no exterior. Com apenas 9 anos e com um fôlego invejável tanto dentro como fora da água, fugiu com a família da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e foi parar no exuberante Rio de Janeiro. Os vencedores foram anunciados por Luciane Gorgulho, Chefe do Departamento de Cultura da Área Industrial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

(Fonte: Lage Assessoria)

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