O longa conta a vida em prisão domiciliar de Panahi, que foi condenado pela justiça iraniana, sob a acusação de denegrir a imagem do governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad com seus filmes, a história mistura ficção e documentário na obra. O roteiro vai da comédia ao teatro do absurdo, onde o cineasta é assombrado por personagens que aparecem e desaparecem.
“Eu escrevi o roteiro enquanto sofria de uma depressão, o que me levou a explorar um mundo irracional, longe das convenções lógicas”, comentou Panahi. Já Partovi disse “quando meu amigo cineasta, cuja vida estava sendo destruída por uma proibição de trabalhar há 20 anos, decidiu fazer um filme secretamente e com o mínimo de condições, eu resolvi ajudá-lo já que eu acredito que durante tempos difíceis, um deve estar ao lado do outro”.
Fonte: Paula C. Ferraz.