O filme do Domingo Maior do próximo dia 23 contará com uma estrela de peso: Angelina Jolie. Ela protagoniza Aqueles Que Me Desejam a Morte, projeto lançado em 2021 que mistura ação, drama e thriller. A obra, embora não tenha conseguido alcançar público nos cinemas, ou mesmo grande aprovação da crítica, é dirigida por Taylor Sheridan, atual xodó dos fãs de westerns urbanos, responsável por Sicario: Terra de Ninguém (2015), A Qualquer Custo (2016) e Yellowstone (2018-2024).
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Quando um adolescente presencia o assassinato de seu pai, ele se torna o alvo de dois criminosos implacáveis. Em fuga pela floresta de Montana, ele encontra Hannah Faber (Angelina Jolie), uma bombeira traumatizada por um desastre do passado e agora isolada em uma torre de observação. Enquanto ela luta contra seus próprios demônios, Hannah se vê forçada a proteger o garoto.
Aqueles Que Me Desejam a Morte não é baseado em história real, mas sim em um romance de Michael Koryta. O livro, intitulado Those Who Wish Me Dead, foi publicado em 2014 e se insere no gênero de suspense e ação, com elementos de sobrevivência e drama psicológico. Embora a trama contenha elementos que podem parecer reais, a história em si é ficcional.
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Michael Koryta, autor estadunidense conhecido por seus thrillers, construiu uma narrativa tensa e cheia de ação. No livro, vale lembrar, o personagem de Hannah não existe da mesma forma, sendo substituído por outros elementos. A adição da personagem de Jolie, portanto, reflete a mudança de foco do filme para uma narrativa mais emocional, onde temas de trauma e redenção ganham espaço.
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A adaptação de Sheridan para o cinema, embora fiel ao espírito do livro, também passa por outras modificações para se alinhar com o estilo do diretor. No livro, o ambiente selvagem de Montana e as dificuldades que Connor enfrenta são descritos de forma intensa, com o autor explorando as limitações físicas e emocionais do protagonista, algo que também está presente no filme. Ao New York Times, em 2021, Koryta falou sobre o filme. Ele comentou que estava “satisfeito”, destacando como a “tensão do livro foi mantida e a paisagem selvagem de Montana foi bem retratada, o que contribuiu para a sensação de isolamento e perigo constante”.
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