Doris Day morre aos 97 anos nos Estados Unidos

A atriz e cantora norte-americana Doris Day morreu na manhã desta segunda-feira, 13, em sua casa localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com os familiares, ela estava cercada de amigos e parentes. Nascida em Cincinatti como Doris Mary Ann Kappelhoff, Doris Day era filha de um professor de música e de uma dona de casa. Nos anos 1950/60 se tornou um dos símbolos hollywoodianos, estrelando sucessos como Ardida como Pimenta (1953), Ama-me ou Esquece-me (1955) e Confidências à Meia-noite (1959), pelo qual foi indicada ao Oscar. Era constantemente comparada a Marilyn Monroe, mas exibia um comportamento mais conservador que o da estrela de Quanto mais Quente Melhor (1959).

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Em 1945, Doris Day obteve destaque global como cantora ao regravar A Sentimental Journey, cuja popularidade a tornou um hino durante a Segunda Guerra Mundial. Doris chegou a ser a cantora mais bem paga do mundo nessa época. Entre suas versões inesquecíveis está Que Sera Sera (Whatever Will Be, Will Be), cantada em O Homem Que Sabia Demais (1953), de Alfred Hitchcock, filme no qual dividiu o protagonismo com James Stewart. Conhecida por seu temperamento dócil e alegre, perdeu espaço em Hollywood com a chegada da contracultura no fim dos anos 60. Todavia, de 1968 a 1973 estrelou The Doris Day Show, levando seu carisma às telinhas. Aos 50 anos afastou-se da vida pública para cuidar dos animais. Em 1978 fundou a Doris Day Pet Foundation, que se tornou referência.

Doris Day recebeu em 1989 o troféu Cecil B. DeMille no Globo de Ouro, uma ode à sua carreira. Também venceu três vezes o Globo de Ouro na categoria atriz favorita do cinema mundial. Em 2004 foi condecorada com a Medalha Presidencial da Liberdade, mais importante honraria civil dos EUA, concedida pelo então presidente George W. Bush.