Inicialmente, a Disney e a Marvel se mostraram contentes com os resultados do primeiro Doutor Estranho (2016), que faturou US$677 milhões internacionalmente e conquistou críticas majoritariamente positivas. Por isso, anunciaram a intenção de permanecer com o diretor Scott Derrickson à frente da sequência, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2021).
A ideia dos produtores era levar o super-herói a um caminho mais sombrio, próximo do terror. Ora, após alguns meses de trabalho, o resultado não agradou e os produtores decidiram romper o contrato tanto com Derrickson quanto com a roteirista Jade Bartlett, alegando “divergências criativas”. Nem o estúdio, nem o diretor quiseram comentar os fatos.
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Pouco tempo depois, a Marvel já encontrou outro roteirista para reescrever a história a seu gosto: Michael Waldron, jovem roteirista que, em pouquíssimo tempo na indústria, já tem chamado a atenção dos principais produtores. Ele também está trabalhando na série Loki, que estará disponível no serviço Disney+, e foi responsável pelo roteiro das séries inéditas Heels (do canal Starz) e Florida Man (do canal USA).
Antes destas experiências simultâneas, Waldron era conhecido apenas pelo trabalho na série de animação Rick e Morty. Ele deve trabalhar com Sam Raimi, da trilogia Homem-Aranha (2002 – 2007), atualmente em negociações para assumir a direção de Doutor Estranho 2. Com estas alterações, a Disney pretende manter o lançamento agendado para maio de 2021.
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