O filme apresenta os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias européias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.
O longa foi proibido em diversos países, inclusive no Brasil, e é baseado nos relatos de Saadi Yacef, que havia sido preso durante os conflitos e condenado à morte. Durante o tempo na prisão, ele escreveu um livro de memórias, chamado “Souvenirs de la Bataille d’Alger”. Depois de sua libertação, Yacef foi para a Itália em busca de um diretor e um roteirista que pudessem adaptar seu livro para o cinema. A Batalha de Argel recebeu três indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme Estrangeiro, e foi premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Para mais informações, acesse o site http://www.ims.com.br/.
Fonte: Instituto Moreira Salles.