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Conhecido como o principal festival dedicado ao audiovisual não-ficcional da América Latina, o É Tudo Verdade revelou seus preferidos de 2024, após quase duas semanas de atividades. A revelação dos premiados da 29ª edição aconteceu no último sábado, 13, com Tesouro Natterer, de Renato Barbieri, e Cento e Quatro, de Jonathan Schörnig, garantindo as principais seções: Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens e Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens, respectivamente. A obra de Barbieri recebeu como prêmio R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade “pelos compromissos com pesquisa, com o tempo e a memória, e pela bela fotografia”, segundo o júri formado por Walter Lima Jr., Edileuza Penha de Souza e Miriam Biderman. Já o júri das competições internacionais foi composto por Helena Solberg, Mark Cousins e Sérgio Tréfaut.

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Vale lembrar que o É Tudo Verdade é reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar. As produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de Longas/Médias-Metragens e de Curtas-Metragens têm inscrição direta para a disputa dos prêmios da Academia de Melhor Documentário em Longa-Metragem e Documentário em Curta-Metragem.

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Foto: É Tudo Verdade/Divulgação

O É Tudo Verdade 2024 aconteceu de 03 a 14 de abril nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro – com entrada franca em todas as sessões – exibindo um total de 77 filmes vindos de 34 países. Até o dia 30 de Abril, os curtas brasileiros da seleção serão exibidos na plataforma de streaming Itaú Cultural Play. A seguir, fique com os condecorados.

MELHOR LONGA/MÉDIA BRASILEIRO: Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
MELHOR LONGA/MÉDIA INTERNACIONAL: Cento e Quatro, de Jonathan Schörnig
MELHOR CURTA BRASILEIRO: As Placas são Invisíveis, de Gabrielle Ferreira
MELHOR CURTA INTERNACIONAL: Só a Lua Entenderá, de Kim Torres
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza
PRÊMIO MISTIKA: As Placas São Invisíveis, de Gabrielle Ferreira
PRÊMIOS EDT DE MONTAGEM:

  • Utopia Muda, de Julio Matos
  • Fernanda Young: Foge-me ao Controle, de Susanna Lira

MENÇÕES HONROSAS:

  • Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim
  • Diários da Caixa Preta, de Shiori Ito
  • Zinzindurrunkarratz, de Oskar Alegria
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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