O mercado audiovisual brasileiro está vivendo momentos de instabilidade por conta das recentes e consideráveis transformações impostas pelas novas políticas federais de investimento na área. O presidente Jair Bolsonaro manifestou recentemente sua indignação quanto à subvenção estatal a produções como Bruna Surfistinha (2011), deixando margem para interpretações relacionadas ao viés moralista, afinal de contas o filme citado é sobre uma prostituta. Agora surge um novo dado para provocar inquietação na classe. Um edital para projetos de longas-metragens do BB DTVM, empresa gestora de fundos de investimentos do Banco do Brasil, questiona se há presença de sexo explícito ou nudez nos projetos a fim de determinar quem deve receber patrocínio via Lei do Audiovisual.
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Ouros questionamentos do edital dizem respeito a se a obra postulante possui cunhou religioso ou político e se faz referência a crimes, drogas, prostituição ou pedofilia. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região considera o edital uma tentativa de censura prévia, conforme disse o seu secretário de Assuntos Jurídicos, João Fukunaga, ao UOL: “É um absurdo o governo usar o Banco do Brasil para aplicar esta clara tentativa de censurar, através da força do dinheiro, o cinema brasileiro. Se um filme aborda uma temática relacionada a uma religião diferente da do presidente, não poderá ser realizado?” .
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