O diretor Eduardo Coutinho, 80 anos, um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro e reconhecido inclusive pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood – era membro votante do Oscar – foi assassinado neste domingo em seu apartamento, no Rio de Janeiro. O principal suspeito do crime é seu próprio filho, Daniel Coutinho, de 41 anos, que é alegadamente esquizofrênico. A esposa do documentarista e mãe do rapaz, Maria das Dores Coutinho, 62 anos, também foi atacada e está internada em estado grave no Hospital Miguel Couto. Após atentar contra a vida dos pais, Daniel tentou suicídio com duas facadas no abdômen. Ele, no entanto, já foi socorrido e encontra-se em quadro estável. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil ainda está investigando o caso.
Considerado um dos maiores cineastas nacionais, Eduardo Coutinho foi premiado em praticamente todos os principais festivais de cinema do Brasil e do exterior. Reconhecido com o prêmio da Crítica no Festival de Berlim por Cabra Marcado Para Morrer (1985) – um dos seus trabalhos mais marcantes – ganhou também o Kikito de Cristal, pelo conjunto da sua obra, no Festival de Gramado de 2007. Em Gramado foi premiado ainda pelos filmes Santo Forte (1999) e Edifício Master (2002). Pelo primeiro ganhou também o candango de Melhor Filme no Festival de Brasília, feito que repetiu cinco anos depois com Peões (2004). Recebeu ao todo 10 indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, tendo sido vitorioso com Babilônia 2000 (1999), como Melhor Documentário. Entre curtas e longas-metragens, somente para o cinema realizou mais de 20 obras diferentes.
(Fonte: Redação PdC)
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