Diante de um setor audiovisual brasileiro ainda dominado por homens brancos e cisgênero, o ELA em Movimento constitui uma iniciativa para diminuir a disparidade de oportunidades em relação aos grupos sociais desfavorecidos. O projeto oferece oficinas de produção audiovisual a mulheres negras e periféricas, sejam elas cis ou trans, além de homens trans e pessoas não-binárias.
As seis oficinas terão carga horária de 16h, com encontros uma vez por semana entre 17 de maio e 10 de julho, de modo online e gratuito. As inscrições estão abertas, e vão até 2 de maio. Os temas são: Introdução à Produção Audiovisual, Iniciação à Produção Teatral, Produção Financeira, Escrita e Desenvolvimento de Projetos, Gerenciamento de Redes Sociais e Iniciação em Produção de Eventos.
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As oficineiras são: Fernanda Sampaio, produtora executiva e de eventos; Marina Pereira, coordenadora do LAB Procomum e produtora do grupo teatral Bando; Júlia Pellizzer, produtora de elenco e assistente de direção em curtas-metragens; Marcela Ramos, ou Mafalda, produtora cultural com passagens pelo DGTL, SP na Virada e Virada Cultural; Samara Bispo, publicitária especializada em redes sociais, e Amanda Nascimento, atriz na companhia Vim de Lá e coordenadora do Núcleo Sem Drama Na Cia da Cabra Orelana.
Em comunicado à imprensa, Fernanda Sampaio afirma: “Mais do que nunca, é necessário capacitar e conectar mulheres do mercado cultural brasileiro, sejam elas experientes ou em início de carreira. Ser escuta, acolhimento, diretriz e conhecimento é parte muito importante do que propomos”.
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