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Faleceu na última sexta-feira, 12, aos 87 anos, em Rutherford, na Califórnia, EUA, a cineasta estadunidense Eleanor Coppola. A morte foi confirmada à imprensa pela família da artista, que não informou a causa. Casada com Francis Ford Coppola desde 1963, Eleanor realizou diversos filmes que acompanham os bastidores de projetos idealizados por Francis e Sofia, sua filha, além de apostas de ficção. Nos anos 1990, chegou a vencer um Emmy. Relembre sua trajetória abaixo.

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Nascida em Los Angeles, na Califórnia, EUA, em 1936, Eleanor Jessie Neil foi criada pela mãe. Se formou em Design Aplicado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e logo começou a atuar como assistente e também diretora de arte em Hollywood. Em 1962, foi escalada como uma das responsáveis pelos cenários de Demência 13, que seria lançado em 1963, um dos primeiros filmes de Francis como diretor. A partir daí, começaram um relacionamento que resultou em matrimônio. Em 1963, tiveram o primeiro filho, Gian-Carlo Coppola. Mesmo deixando a profissão de diretora de arte de lado, Eleanor passou a acompanhar o marido em sets e viagens importantes, sempre documentando os acontecimentos.

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Francis e Eleanor no set de O Poderoso Chefão, em 1971. Reprodução: Paramount

O primeiro filme dirigido por ela foi Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta, elogiado documentário que acompanha o problemático processo de filmagens de Apocalypse Now (1979), que deveria terminar em 16 semanas, mas acabou levando mais de três anos para ser finalizado. Pela obra, lançada em 1991, Eleanor foi indicada ao conceituado prêmio do Sindicato dos Cineastas dos EUA, o DGA Awards, na categoria Melhor Direção em Documentário. Além disso, a obra lhe rendeu um Emmy de Melhor Direção em Programa Informativo. Entre o o final dos anos 1990 e 2000, ela lançou projetos com bastidores de longas comandados pela filha, Sofia. São eles: Making of The Virgin Suicides (1998) e The Making of Marie Antoinette (2007), que revelam detalhes do desenvolvimento de As Virgens Suicidas (1999) e Maria Antonieta (2006), respectivamente. Nos últimos anos de vida, Eleanor também se aventurou na ficção ao dirigir Paris Pode Esperar (2016) e Todas as Formas de Amor (2020).

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Além de FrancisSofia, Eleanor Coppola deixa Roman (filho), o irmão, William Neil, e netos. Gian-Carlo Coppola, o primogênito, que chegou a atuar como produtor, faleceu em um acidente de barco em 1986, aos 23 anos.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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