Elke Maravilha morreu no início da madrugada desta terça-feira, dia 16, no Rio de Janeiro, aos 71 anos. Ela estava internada na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde o dia 20 de junho. O irmão Frederico disse que ela foi operada de uma úlcera e ficou em coma induzido. A atriz morreu por volta de 1h.
Elke Grunnupp nasceu na Rússia, em 1945. Chegou ao Brasil ainda criança com os pais, para morar em Minas Gerais. Começou a trabalhar como modelo e manequim aos 24 anos. A carreira na televisão iniciou na Discoteca do Chacrinha.
Passou seis dias presa durante o regime militar por desacato, após rasgar um cartaz de procurado com a foto do filho da estilista Zuzu Angel, para quem desfilava. Foi também secretária, bibliotecária, bancária, professora e tradutora. Iconoclasta, casou-se várias vezes, disse ter feito aborto e foi rainha de associação de prostitutas no Rio.
No cinema, participou de clássicos da pornochanchada brasileira, como Os Machões (1972) e Gente que Transa (1974), além de ter trabalhado em filmes como Xica da Silva (1976), Pixote: a Lei do Mais Fraco (1981) e A Suprema Felicidade (2010), pelo qual foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Recentemente, esteve no elenco de Mato Sem Cachorro (2013), Meu Passado Me Condena (2013) e Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina (2016), ainda em cartaz.
(Fonte: Redação PDC)
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