O roteiro tem início na chamada época de ouro da Embrafilme, estatal criada durante o regime militar para estimular realizadores locais. Pouco tempo após sua constituição, o cinema brasileiro alcançou seu auge com películas como Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto; A Dama do Lotação (1978), de Neville D’Almeida; e Lucio Flavio: O Passageiro da Agonia (1977), de Hector Babenco, todos com mais de cinco milhões de espectadores. Já nos anos 1980, a crise econômica teve reflexos diretos na produção, e salas de exibição foram esvaziadas.
A chamada Retomada entra em cena no terceiro programa, e Simone reúne especialistas para falar sobre a decadência da Embrafilme, extinta em 1990, e a redação de novas leis de incentivo. No episódio sobre os anos 2000, a jornalista comenta o fenômeno Tropa de Elite (2007), a criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e do Fundo Setorial, e o interesse pelos filmes de realidade, como Carandiru (2003), Cidade de Deus (2002) e Dois Filhos de Francisco (2005). A série traz, ainda, um capítulo dedicado exclusivamente aos Trapalhões a famosa trupe de comédia formada por Didi Mocó, Dedé Santana, Mussum e Zacarias, responsáveis por 31 longas-metragens com, pelo menos, um milhão de espectadores cada. A conclusão chega nos anos de 2010, com a estreia de Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro (2010), maior bilheteria nacional da história, visto por mais de 11 milhões de pessoas.
Para discutir os caminhos desse cinema, Simone reuniu os principais nomes da nossa sétima arte em seis episódios de 25 minutos. A série traz entrevistas com atores, diretores, produtores, distribuidores, jornalistas e críticos, como Luiz Carlos Barreto, Rodrigo Fonseca, Eduardo Valente, Bruno Wainer, José Padilha, Ingrid Guimarães, Mariza Leão, entre outros.
(Fonte: Palavra Assessoria em Comunicação)
