As recentes declarações do veterano compositor Ennio Morricone sobre o cineasta Quentin Tarantino, com o qual colaborou em Django Livre (2012) e Os Oito Odiados (2015) – este, pelo qual recebeu o Oscar de Melhor Trilha Sonora – , causaram um burburinho considerável. Ele teria dito à Playboy alemã que o norte-americano é “um cretino” e que sua filmografia era “um lixo” por apenas reorganizar criações de outros artistas. Todavia, o italiano negou que tenha dito tais coisas, por meio de uma declaração divulgada à imprensa.
“Chegou ao meu conhecimento que a Playboy da Alemanha publicou um artigo no qual eu teria tecido comentários extremamente negativos sobre Tarantino e seus filmes. Nunca dei declarações negativas sobre a Academia (do Oscar), tampouco acerca de Quentin e seus filmes, que certamente não considero como lixo”.
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No documento, Morricone diz que já acionou advogados que interpelarão judicialmente a publicação. Agora resta saber se a revista tem a suposta entrevista bombástica registrada em áudio e/ou vídeo. E ele continua, elogiando o cineasta: “Considero Tarantino um ótimo diretor. Gosto muito da nossa colaboração e do relacionamento que desenvolvemos durante o tempo que passamos juntos. Ele é corajoso e tem uma personalidade enorme. Essa colaboração foi responsável por me dar um Oscar, com certeza um dos maiores reconhecimentos da minha carreira. Sou eternamente grato pela oportunidade de compor músicas para seus filmes”.
