O diretor e roteirista italiano Ermanno Olmi morreu nesta segunda-feira, 07, aos 86 anos, no município de Asiago, na região de Vêneto, no norte da Itália. De acordo com veículos da imprensa local, ele foi internado às pressas por conta de complicações de uma doença autoimune rara, a Síndrome de Guillain-Barré, com qual lutava há anos.
Olmi nasceu em 1931, no seio de um lar camponês essencialmente católico. Mais tarde, já morando em Milão com a família, e após o episódio traumático da morte do pai durante a Segunda Guerra Mundial, ele entrou no mundo do cinema ao se responsabilizar pelas atividades recreativas dos empregados da fábrica onde trabalhava, o que o levou a organizar sessões e a documentar o cotidiano industrial.
Mas foi com A Árvore dos Tamancos (1977), relato ao mesmo tempo poético e realista da rotina campesina italiana no fim do século XIX, que Olmi alcançou reconhecimento global, conquistando, inclusive, a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Ainda na seara dos prêmios, o cineasta venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza por A Lenda do Santo Beberrão.
Ermanno Olmi era considerado um cineasta humanista. Certa vez, descreveu o próprio trabalho como “o meio termo entre o cinema do faz de conta e o cinema documental”.
(Fonte: Redação PdC)
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