20200910 diana rigg papo de cinema

Vencedora do Emmy (prêmio da televisão estadunidense) e do Tony (láurea do teatro norte-americano), Diana Rigg morreu nesta quinta-feira, 10, em sua casa na Inglaterra. A informação foi confirmada por seus familiares que, contudo, não divulgaram a causa. Trabalhadora incessantes nos palcos, na TV e no cinema, ela experimentou recentemente um papel de dimensão global, vivendo a Lady Olenna Tyrell, uma das peças mais importantes das fascinantes intrigas palacianas da série Game of Thrones (2011-2019), um fechamento muito digno para uma trajetória repleta de papeis marcantes, infelizmente nem todos do conhecimento do grande público. “Ela era um ser humano lindo, gentil e generoso, que realçou a vida dos que a conheciam. Era também uma grande atriz. Diana deixa um grande vazio em meu coração”, disse Lionel Larner, amigo de longa data de Rigg e agente de talentos.

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Diana Rigg teve um papel muito importante na saga 007 James Bond. Ela interpretou o interesse romântico de Bond em 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade (1969), no primeiro dos longas que mostrou o agente (vivido por George Lazenby) profundamente envolvido em uma história romântica. Ainda nos anos 1960, teve enorme projeção na Grã-Bretanha ao estrelar The Avengers (1961-1969), programa que misturava ficção científica, fantasia e pitadas surreais em histórias marcadas por trapaças e humor excêntrico. Pela série, Diana foi duas vezes indicada ao Emmy (1961 e 1969), prêmio que venceria em 1997 ao viver a Sra. Denvers numa versão televisiva de Rebecca: A Mulher Inesquecível (1940). Já no teatro, foi agraciada com o Tony de Melhor Atriz Principal em Peça pela montagem de Medea (1994).

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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