Nesta semana o grande assunto do mundo é as eleições à presidência dos Estados Unidos. O embolado sistema eleitoral estadunidense faz com que a expectativa seja bastante duradoura, uma vez que as contagens manuais e a autonomia dos estados – lá não há, como aqui, um tribunal superior eleitoral para centralizar tudo isso –, torna o processo excessivamente moroso. Pois bem, pelos prognósticos atuais, o candidato democrata Joe Biden tende a ser eleito. E o republicano Donald Trump, prestes a perder a eleição, começou a atacar, via redes sociais e imprensa, o sistema, dizendo que a eleição foi fraudada e não aceitará o resultado das urnas, entre outras barbaridades que não chegam a ser surpresa vindas dele. Grandes figuras de Hollywood prontamente demonstraram sua indignação nas redes sociais diante de um movimento que poder descambar para intervenção jurídica no pleito, entre outras coisas.
LEIA MAIS
Série sobre o impeachment de Donald Trump divulga primeiro vídeo
O Processo :: Produtores ganham ação na justiça contra fake news de Bolsonaro
Diretor alemão explica cena constrangedora de Jair Bolsonaro em documentário sobre Fórum Econômico
Depois de um dos discursos de Trump, Mark Ruffalo twitou: “Não há um único fragmento de evidência para qualquer coisa que Trump está reivindicando. É tudo mentira e ele não vai a lugar nenhum com os tribunais, ele perdeu todos os processos, exceto um, justamente porque não tem reivindicações críveis. Trump apenas choramingou, depois mentiu, depois choramingou, então mentiu e depois fugiu. #TrumpMeltdown”. Chris Evans, o intérprete do Capitão América (o quão simbólico é isso), também se demonstrou “pistola” da vida com o atual presidente: “Uau. Ei, republicanos, vocês estão ouvindo este banheiro que ganhou vida vomitando mentiras completas sobre a integridade do nosso processo democrático?”.
Josh Gad fez coro e acrescentou: “Ele (Trump) começou chamando os mexicanos de estupradores. Como você acha que isso terminaria?”. Já o cineasta Paul Feig preferiu cutucar Trump ao agradecer os funcionários que trabalham arduamente na contagem dos votos, escrevendo: “O presidente pode não apreciar seu trabalho altruísta, mas o resto de nós aprecia. Todos vocês são verdadeiros patriotas e nunca poderemos agradecê-los o suficiente”.