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Evan Rachel Wood afirma que foi sistematicamente abusada por Marilyn Manson

Publicado por
Marcelo Müller

Ao longo dos últimos anos,  a atriz Evan Rachel Wood disse que era uma sobrevivente de violência doméstica, mas sem citar o nome do parceiro que teria cometido tal atrocidade. Nesta segunda-feira, 01, ela revelou em sua conta oficial do Instagram que foi abusada por Marilyn Manson enquanto os dois tiveram um relacionamento amoroso, entre 2007 e 2010, quando chegaram a ficar noivos. Na ocasião do começo do envolvimento, ela tinha 19 anos e ele 38. “O nome do meu agressor é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me aliciar quando eu era adolescente e abusou terrivelmente de mim durante anos. Fui submetida a uma lavagem cerebral e manipulada ao ponto da submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, calúnia ou chantagem. Estou aqui para expor este homem perigoso e convocar as muitas indústrias que o capacitaram, antes que ele arruíne mais vidas. Estou ao lado das muitas vítimas que não ficarão mais em silêncio”.

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Evan Rachel Wood começou a se posicionar como sobrevivente de abusos em 2016, num artigo escrito para a revista norte-americana Rolling Stone, a partir daí concentrando seu ativismo nessas questões. Na época, ainda sem expor Marilyn Manson, chegou a relatar chantagem e agressão física: “Reuni coragem para sair várias vezes, mas ele ligava para minha casa incessantemente e ameaçava se matar. Numa ocasião, voltei para tentar acalmar a situação, ele me encurralou em nosso quarto e me pediu para ajoelhar. Em seguida, me amarrou pelas mãos e pelos pés. Me bateu e deu choque em partes sensíveis do meu corpo com um dispositivo de tortura chamado ‘varinha violeta’. Para ele, era uma forma de provar minha lealdade. A dor era insuportável. Parecia que deixei meu corpo e uma parte de mim morreu naquele dia”. Marilyn Manson ainda não se pronunciou.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.