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Entre os dias 20 de janeiro e 2 de fevereiro, os espectadores em São Paulo recebem uma retrospectiva do veterano Clint Eastwood em sessões presenciais. O cinema Petra Belas Artes exibe sete longas-metragens que se destacaram na carreira do diretor e ator, além de episódios da série documental Clint Eastwood: O Legado Cinematográfico, apresentados junto às sessões dos longas.
A seleção inclui Magnum 44 (1973) — no qual foi somente ator —, Josey Wales, o Fora da Lei (1976), Os Imperdoáveis (1992), As Pontes de Madison (1995), Gran Torino (2008), Invictus (2009) e Sniper Americano (2014), enquanto os episódios da série se concentram na reinvenção do faroeste; os traços autorais de Eastwood; os personagens em busca de justiça e os episódios históricos retratados nas obras do artista.
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Os curadores buscam celebrar mais de 50 de carreira do diretor, ator, produtor e compositor, vencedor de 4 Oscars. Ele se tornou um ícone do cinema americano desde as primeiras aparições em faroestes dos anos 1950, antes de despontar nos anos 1960 em clássicos como Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966).
A carreira como cineasta começou nos anos 1970, com Perversa Paixão (1971). Ele frequentemente se colocou como protagonista dos próprios westerns a respeito de heróis americanos que lutavam contra o sistema, antes de expandir a produção para suspenses, romances e dramas históricos. Aos poucos, abriu o protagonismo a outros atores e personagens, apesar de ainda estrelar produções recentes como Cry Macho: O Caminho para Redenção (2021) e A Mula (2018).

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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