Falecido há pouco mais de dez dias, o cineasta espanhol Carlos Saura recebeu um espaço especial durante a 73ª edição do Festival de Berlim. No final da tarde desta segunda-feira, 20, a derradeira colaboração do cineasta espanhol para a sétima arte foi projetada no CinemaxX (Potsdamer Str. 5, 10785). Trata-se de Las Paredes Hablan (2022), documentário no qual Saura investiga a origem das formas de expressão. Em 75 minutos, o longa retrata a evolução e a relação da arte com as paredes, como uma tela criativa desde as primeiras revoluções gráficas das cavernas pré-históricas até as expressões urbanas mais vanguardistas. Artistas como Juan Luis Arsuaga, Miquel Barceló, Zeta, Musa 71 e Suso 33 participam da produção.
Vale lembrar que Saura lançou diversos filmes premiados em inúmeros outros festivais, como Veneza, San Sebastián, Chicago e, é claro, Berlim. Entre 1956, ainda na feitura de curtas, e 2022, com Las Paredes Hablan (2022), o artista espanhol comandou mais de 50 produções.
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O nome mais aguardado da noite desta terça-feira, 21, no tapete vermelho da Berlinale Palast é Steven Spielberg. O premiado cineasta hollywoodiano desembarcou na Alemanha para receber o Urso de Ouro Honorário do festival pelo conjunto de sua obra. A honraria também dará espaço para a exibição de Os Fabelmans (2022), longa destaque do Oscar 2023 e que fará sua estreia na capital alemã. A projeção e a homenagem acontecem a partir das 20:45.
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Um pouco mais cedo, às 18, será exibido o aguardado drama Le Grand Chariot. A obra acompanha um grupo de artistas circenses que comandam um show itinerante de marionetes e é um projeto familiar. Isso porque além do diretor, Philippe Garrel, os irmãos Louis Garrel, Esther Garrel e Léna Garrel estão envolvidos. A produção concorre ao Urso de Ouro deste ano.
(Notícia redigida a partir de informações obtidas pelo editor-chefe do Papo, Robledo Milani, que está cobrindo a Berlinale 2023 in loco).
