Festival de Berlim 2024 :: Anunciados os primeiros filmes da 74ª edição. E tem brasileiro na seleção

Publicado por
Marcelo Müller

O ano de 2023 está quase acabando, mas 2024 está batendo à porta. Depois de anunciar que Lupita Nyong’o será a presidente do júri da 74ª edição do Festival de Berlim e que o evento terá a norte-americana Tricia Tuttle como a sua nova diretora a partir de abril de 2024, a Berlinale revelou nesta quinta-feira, 14, os primeiros filmes confirmados na programação que acontecerá na capital alemã entre os dias 15 e 25 de fevereiro. Os exemplares anunciados são das mostras Panorama e Fórum, duas das mais prestigiadas entre as seleções paralelas à mostra principal competitiva (a que confere o Urso de Ouro). E já nessa primeira leva de anúncio temos filmes brasileiro na parada. Betânia (2023), de Marcelo Botta, está entre os destaques da Panorama. Nele, depois de perder o marido, a parteira Betânia, de 65 anos, é persuadida pelas filhas a deixar a sua aldeia remota. Ela se aproxima das dunas dos Lençóis Maranhenses, no nordeste do Brasil, e aventura um novo começo. Fique ligado aqui no Papo de Cinema, pois estamos de olho no lance para informar quando mais uma leva de produções selecionadas for divulgada. Será que teremos brasileiro disputando o prêmio principal?

LEIA MAIS
Podcast #95 :: Os vencedores do 73º Festival de Berlim (2023) – in loco
Festival de Berlim 2023 :: Sur l’Adamant ganha o Urso de Ouro. Curta brasileiro é premiado
Cobertura :: 73º Festival de Berlim (2023)

MOSTRA PANORAMA

All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)
Andrea lässt sich scheiden, de Josef Hader (Áustria)
Betânia, de Marcelo Botta (Brasil)
Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França)
I Saw the TV Glow, de Jane Schoenbrun (EUA)
Ještě nejsem, kým chci být, de Klára Tasovská (Repúblixa Tcheca/Eslováquia/Áustria)
Jia ting jian shi, de Lin Jianjie (China/Dinamarca)
The Outrun, de Nora Fingscheidt (Alemanha/Reino Unido)
Les Paradis de Diane, de Carmen Jaquier, Jan Gassmann (Suíça)
Pendant ce temps sur Terre, de Jérémy Clapin (França)
Yo vi tres luces negras, de Santiago Lozano Álvarez (Colômbia/México/França/Alemanha)

Yo vi tres luces negras

MOSTRA FÓRUM

Chroniques fidèles survenues au siècle dernier à l’hôpital psychiatrique Blida-Joinville, au temps où le Docteur Frantz Fanon était chef de la cinquième division entre 1953 et 1956, de Abdenour Zahzah (Algéria/França)
Deda-Shvili, de Lana Gogoberidze (Geórgia)
La hojarasca, de Macu Machín (Espanha)
Kottukkaali, de Vinothraj PS (Índia)
Marijas Klusums, de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia)
Mit einem Tiger schlafen, de Anja Salomonowitz (Áustria)
Reas, de Lola Arias (Argentina/Alemanha/Suíça)
Republic, de Jin Jiang (China)

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.