O Festival de Berlim 2025 anunciou neste sábado, 22, os vencedores de sua 75ª edição, que aconteceu entre os dias 13 e 23 de fevereiro na capital alemã. O Urso de Ouro, o cobiçado prêmio máximo do evento germânico, foi concedido ao longa-metragem norueguês Dreams (Sex Love), de Dag Johan Haugerud. Última parte da trilogia do realizador que explora questões de intimidade, ela mostra Johanne se apaixonando perdidamente por sua professora aos 17 anos de idade. Ela transborda essa paixão para o papel com uma honestidade crua, mas terá de enfrentar a família quando sua mãe e avó descobrem os textos.
O Festival de Berlim 2025 também foi uma festa muito proveitosa para o Brasil. O Último Azul (2025), de Gabriel Mascaro, levou para casa o Grande Prêmio do Júri, o Urso de Prata, entre os filmes da mostra competitiva. O brasileiro ainda foi eleito o Melhor Filme da Competição pelo júri ecumênico e ganhou o Berliner Morgenpost Readers’ Jury Award, dado por doze leitores do jornal diário Berliner Morgenpost. No filme, Tereza tem 77 anos e mora numa cidade industrializada na Amazônia. Ela recebe um chamado oficial do governo para residir numa colônia habitacional compulsória para idosos. Antes do exílio forçado, Tereza embarca numa jornada para realizar um desejo.
E teve mais Brasil destacado no Festival de Berlim 2025. Hora do Recreio (2025), de Lucia Murat, ganhou uma menção honrosa do júri jovem da Mostra Generation 14plus por ser “um filme vital para os nossos tempos, retratando as lutas contra a discriminação sistêmica, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma para destacar a resiliência e as contribuições para a sociedade”. Misturando ficção e e documentário, ele aborda temas como violência e racismo.
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– Oscar 2025 :: Apostas para Melhor Atriz Coadjuvante
– Oscar 2025 :: Apostas para Melhor Longa Documentário
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MELHOR FILME (URSO DE OURO)
Dreams (Sex Love), de Dag Johan Haugerud (Noruega)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI (URSO DE PRATA)
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
PRÊMIO DO JÚRI (URSO DE PRATA)
El Mensaje, de Iván Fund (Argentina/Espanha)
MELHOR DIREÇÃO
Huo Meng, por Sheng xi zhi di
MELHOR INTERPRETAÇÃO
Rose Byrne, por If I Had Legs I’d Kick You
MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Andrew Scott, por Blue Moon
MELHOR ROTEIRO
Kontinental ’25, de Radu Jude
MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
La Tour de Glace, de Lucile Hadžihalilović
MELHOR FILME
Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
PRÊMIO DO JÚRI
Futsu no seikatsu, de Yoriko Mizushiri (França/Japão)
CUPRA FILMMAKER AWARD
Quenton Miller, por Koki, Ciao
Melhor Filme: Christy, de Brendan Canty (Reino Unido/Irlanda)
Menção Especial: Têtes Brûlées, de Maja-Ajmia Yde Zellama (Bélgica)
Prêmio Especial (Curta): Ne réveillez pas l’enfant qui dort (Don’t Wake the Sleeping Child), de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos)
Menção Especial: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque)
Melhor Filme: Sunshine, de Antoinette Jadaone (Filipinas)
Menção Especial: Hora do Recreio, de Lucia Murat (Brasil)
Melhor curta-metragem: Wish You Were Ear, de Mirjana Balogh (Hungria)
Menção Especial: Atardecer en América, de Matías Rojas Valencia (Brasil/Chile/Colômbia)
Melhor Filme: Zhi Wu Xue Jia (The Botanist), de Jing Yi (China)
Menção Especial: Umibe é Iku Michi (Seaside Serendipity), de Satoko Yokohama (Japão)
Prêmio Especial do Júri (Curta): Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França)
Menção Especial: Akababuru: Expresión de asombro, de Irati Dojura Landa Yagarí (Colômbia)
Melhor Filme: Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França)
Menção Especial: Zirkuskind, de Julia Lemke e Anna Koch (Alemanha)
Melhor curta-metragem: Little Rebels Cinema Club, de Khozy Rizal (Indonésia)
Menção Especial: Down in the Dumps, de Vera van Wolferen (Holanda)
Melhor Longa-metragem: Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália)
Melhor Documentário/Filme Ensaio: Satanische Sau (Satanic Sow), de Rosa von Praunheim (Alemanha)
Melhor Curta-metragem: Lloyd Wong, Unfinished, de Lesley Loksi Chan (Canadá)
Prêmio do Júri: Wenn du Angst hast nimmst du dein Herz in den Mund und lächelst, de Marie Luise Lehner (Áustria)
Melhor da Competição: Drømmer, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Melhor da Perspectivas: Kaj ti je deklica, de Urška Djukić (Eslovênia/Itália/Croácia/Sérvia)
Melhor da Panorama: Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha)
Melhor da Forum: La memoria de las mariposas, de Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/Portugal)
Melhor da Competição: O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
Melhor da Panorama: The Heart Is a Muscle, de Imran Hamdulay (África do Sul/Arábia Saudita)
Melhor da Forum: Holding Liat, de Brandon Kramer (EUA)
BERLINER MORGENPOST READERS’ JURY AWARD
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (Brasil/México/Chile/Holanda)
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