O documentário, narrado em primeira pessoa, reflete sobre o que revelam quatro conjuntos de imagens da década de 1960: os registros da revolta estudantil francesa em maio de 68; os vídeos feitos por amadores durante a invasão da Tchecoslováquia em agosto do mesmo ano, quando as forças lideradas pela União Soviética puseram fim à Primavera de Praga; as filmagens do enterro de estudantes, operários e policiais mortos durante os eventos de 68 nas cidades de Paris, Lyon, Praga e Rio de Janeiro; e as cenas que uma turista – a mãe do diretor – filmou na China em 1966, ano em que se implantou no país a Grande Revolução Cultural Proletária.
A obra se juntará na Alemanha aos filmes Joaquim, de Marcelo Gomes, Vazante, de Daniela Thomas, Mulher do Pai, de Cristiana Oliveira, e As Duas Irenes, de Fabio Meira, todas produções nacionais integrantes de programações paralelas do prestigiado evento cinematográfico. Em 2017, o Brasil terá a maior participação num festival internacional de primeira linha dos últimos anos.
(Fonte: Redação PdC)