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Como diria a cineasta Laís Bodanzky durante a coletiva da Mostra de São Paulo: “Quanto mais atacam o cinema nacional, mais ele responde com prêmios e reconhecimento mundo afora”. Neste fim de semana, foi a vez de a produção brasileira se destacar no Festival de Biarritz, na França.

O drama A Febre, de Maya Da-Rin, levou o Abrazo de melhor filme – ou seja, o prêmio principal do festival. O filme sobre um vigia indígena que começa a sofrer alucinações já tinha recebido três prêmios no festival de Locarno: melhor ator, prêmio da crítica internacional e prêmio do júri jovem.

Enquanto isso, A Vida Invisível, nosso representante na corrida ao Oscar 2020 de melhor filme internacional, levou duas recompensas: o prêmio do júri e o prêmio da crítica francesa. Entre os curtas-metragens, vitória para o brasileiro O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo.

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A Vida Invisível e A Febre

Na categoria de prêmios de incentivo à produção, Rafaela Camelo também recebeu o Bal Lab com o projeto da ficção Sangue do Meu Sangue, enquanto Rodrigo John levou o Bal Lab com o projeto do documentário Ceci Bon.

As seis recompensas constituem um recorde absoluto de premiações para os filmes brasileiros em Biarritz. Trinta filmes latino-americanos foram exibidos nas mostras competitivas do festival.

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