Festival de Brasília 2020 :: Por Onde Anda Makunaíma? é o grande vencedor

Publicado por
Marcelo Müller

Numa cerimônia online, transmitida pela página oficial do YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, foram divulgados nesta segunda-feira, 21, os vencedores do Festival de Brasília 2020. O grande premiado foi o longa-metragem Por Onde Anda Makunaíma? (2020), de Rodrigo Sélios, que garantiu o Candango de Melhor Filme. Diferentemente de outros anos, em que a mostra competitiva principal de longas tinha uma série de atribuições de Candangos, dessa vez os troféus foram limitados a três, sem, por exemplo, prêmios de atuação. Isto se explica pelo fato de que das seis produções selecionadas, cinco eram documentários, o que acabou inviabilizando, por exemplo, uma disputa entre intérpretes. Todos os filmes selecionados para as mostras Oficial e Brasília receberam incentivo financeiro, variante de R$ 5 mil a R$ 30 mil, independentemente de serem premiados ou não.

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As autoridades que marcaram presença na cerimônia virtual exaltaram o que consideraram um sucesso mesmo diante de tantas dificuldades. Para quem perdeu o bonde, a edição 2020 desse que é um dos festivais mais tradicionais do Brasil chegou a ser cancelada, decisão rapidamente revogada, inclusive após as manifestações de indignação do setor. Sem mais delongas, vamos conferir os vencedores do 53ª Festival Brasília do Cinema Brasileiro, evento que, assim como vários do segmento em 2020, aconteceu inteiramente de modo virtual:

 

COMPETIÇÃO DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme
Por Onde Anda Makunaíma?

Prêmio Especial do Júri
Ivan, o TerrírVel

Prêmio Especial De Montagem
A Luz de Mário Carneiro

 

COMPETIÇÃO DE CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme
República

Prêmio Especial do Júri
A Tradicional Família Brasileira Katu

Melhor Direção
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro

Melhores Atuações
Maya e Rosana Stavis, por Pausa para o Café

Melhor Fotografia
Gustavo Pessoa, por Inabitável

Melhor Roteiro
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano

Melhor Direção de Arte
Cris Quaresma, por Quanto Pesa

Melhor Montagem
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano

Melhor Som
Anna Luísa Penna, Emilio Le Roux, Fredshon Araújo, por Distopia

Menção Honrosa
Elenco de Inabitável

 

JÚRI POPULAR

Melhor Filme – Mostra Oficial
Longa-metragem: Longe do Paraíso
Curta-metragem: Noite de Seresta

Melhor Filme – Mostra Brasília
Longa-metragem: Candango: Memórias do Festival
Curta-metragem: Eric

 

MOSTRA BRASÍLIA

Longas-metragens
Melhor Filme
Candango: Memórias do Festival

Prêmio Especial do Júri
Utopia e Distopia

 

Curtas-metragens
Melhor Filme
O Outro Lado

Prêmio Especial do Júri
Rosas do Asfalto

Melhor Direção
Eric, de Letícia Castanheira

Melhor Direção de Arte e Edição
William Jungmann, Daniel Sena, por Algoritmo

 

PRÊMIOS ESPECIAIS

Prêmio Brasil de Curtas
A Morte Branca do Feiticeiro Negro

Prêmio Cosme Alves Neto da Anistia Internacional
A Tradicional Família Brasileira

Prêmio da Crítica da Abracine
Curta-metragem: República
Longa-metragem: Entre Nós talvez Estejam Multidões

Prêmio Marco Antônio Guimarães
Candango: Memórias do Festival

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.