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Foi dado o start oficial do Festival de Brasília 2022. Na noite da última segunda-feira, 14, de volta ao formato presencial diante do público, Jorge Bodanzky recebeu uma medalha por sua obra, lembrando da força de resistência contra o regime ditatorial que o festival e a Universidade de Brasília (UnB), berço do evento, representaram. Segundo os organizadores, a honraria concedida ao realizador reforça a “verve política do festival”, conhecido por “ levantar discussões”. Vale lembrar que Jorge também é roteirista e fotógrafo. Estudou na Universidade de Brasília e sua estreia como diretor de longas foi com o documentário Iracema: Uma Transa Amazônica (1976), considerado um marco no cinema documental, que denunciava a questão, até então obscura, da devastação da floresta brasileira.

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Em 2022, a obra de Bodanzky integra uma das mostra paralelas do festival, com a apresentação de três projetos que envolveram o trabalho do diretor. Além de Jorge, foram agraciados o crítico, pesquisador e curador Hernani Heffner, com a medalha Paulo Emílio Salles Gomes, e o técnico cinematográfico Manoel Messias Filho, com a distinção da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV).

Narrativas do passado e do futuro

Além das mostras competitivas, o Festival de Brasília também se torna uma janela de exibição de outras obras que mostram a diversidade de linguagens do cinema brasileiro. A primeira mostra paralela aberta para o público é a Reexistências. Até o dia 18 de novembro, quatro longas-metragens exploram narrativas do presente e do passado, refletindo diversas formas de expressão. O Cangaceiro da Moviola, de Luís Rocha Melo, Não é a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor, de Luis Carlos de Alencar, Uýra: A Retomada da Floresta, de Juliana Curi, e Cordelina, de Jaime Guimarães, estão na relação.

Pratas da casa

Outro destaque é a tradicional Mostra Brasília. A lista conta com uma seleção de quatro longas e oito curtas produzidos no Distrito Federal, disputando 13 prêmios. Os filmes eleitos pelo júri oficial e o júri popular receberão um total de R$ 240 mil em dinheiro, além do Troféu CLDF. Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, e O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, são alguns do títulos presentes.

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E claro que o Papo de Cinema não poderia ficar de fora dessa celebração. Nosso editor-chefe, Robledo Milani, está em Brasília para conferir tudo de pertinho, trazendo críticas e entrevistas exclusivas. Fique ligado!

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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