Guerra teve seu primeiro contato com os Hereros no final da década de 1990, quando se mudou para Angola a trabalho. O diretor conta que o documentário surgiu também como uma justificativa para se aproximar dos povos e conhecê-los melhor. Desde então, produziu uma série de exposições fotográficas registrando o grupo.
O longa foi rodado entre 2009 e 2012 e traz seus próprios personagens contando as histórias e sublinhando as diversidades. Em alguns grupos, é comum existir relação extraconjugal sem qualquer censura. Outros passam a vida inteira sem tomar banho com água e só usam um óleo natural que deixa a pele avermelhada. Segundo Guerra, “Há menção aos Hereros quando se busca a divisão étnica do país, mas na prática ninguém sabe quem são eles”.
Além da exibição no Cine Brasília, Hereros Angola (2013) será mostrado em outros cinco espaços nas cidades-satélites, simultaneamente. Também terá reprise no dia 21, às 14h, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O filme concorre com outros 5 documentários ao cobiçado prêmio Candango, troféu oficial do evento.
Fonte: Hereros Angola Filme