O mais longevo festival de cinema do país está de volta. Programado para acontecer de 14 a 20 de novembro, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro revelou sua seleção de filmes e também o artista homenageado de sua 55ª edição. Segundo os produtores, serão exibidos mais de 40 títulos de todas as regiões brasileiras e Jorge Bodanzky, veterano realizador, receberá uma honraria especial pelo conjunto de sua obra. Com quase 1.200 filmes inscritos, a seleção oficial é dividida entre longas e curtas das mostras Competitiva Nacional e Brasília, além de duas mostras paralelas de longas e sessões hors concours. Ainda conforme divulgado, a edição 2022 está focada “no retorno ao ambiente de exibições presenciais e na reconstrução de políticas do audiovisual nacional”. Os filmes competem por quase 30 troféus Candango, em sessões apresentadas sempre às 20h30. A direção artística desta edição é assinada pela produtora Sara Rocha.
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Pai da premiada cineasta Laís Bodanzky, Jorge é realizador, roteirista e fotógrafo brasileiro, filho de judeus austríacos. Estudou na Universidade de Brasília com Athos Bulcão, Luiz Humberto, Amélia Toledo, entre outros. Sua estreia como diretor de longas foi com o documentário Iracema: Uma Transa Amazônica (1976), considerado um marco no cinema documental, que denunciava a questão, até então obscura, da devastação da floresta brasileira. Ao longo de sua carreira, foi destaque dos festivais de Estocolmo, Locarno, Havana, Gramado e Cartagena. Em Brasília, por exemplo, faturou seis Candangos, entre 1980 e 2000.
Vale lembrar que, diferentemente de edições anteriores, em 2022 o festival já inicia sua programação com a Mostra Competitiva, dispensando um filme de abertura. O encerramento contará com sessão fora de competição do filme Diálogos com Ruth de Souza, da diretora paulista Juliana Vicente, antecedendo a cerimônia de premiação, que acontece em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Sem mais demora, fique com os selecionados.
Mato seco em chamas (DF)
Direção: Adirley Queirós e Joana Pimenta
Espumas ao vento (PE)
Direção: Taciano Valério
Rumo (DF)
Direção: Bruno Victor e Marcus Azevedo
Mandado (RJ)
Direção: João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes
Canção ao longe (MG)
Direção: Clarissa Campolina
A invenção do outro (SP/AM)
Direção: Bruno Jorge
Big bang (MG/RN)
Direção: Carlos Segundo
Ave Maria (RJ)
Direção: Pê Moreira
Nossos passos seguirão os seus… (RJ)
Direção: Uilton Oliveira
Anticena (DF)
Direção: Tom Motta e Marisa Arraes
Calunga maior (PB)
Direção: Thiago Costa
Sethico (PE)
Direção: Wagner Montenegro
Escasso (RJ)
Direção: Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles
São Marino (SP)
Direção: Leide Jacob
Capuchinhos (PE)
Direção: Victor Laet
Nem o mar tem tanta água (PB)
Direção: Mayara Valentim
Um tempo para mim (RS)
Direção: Paola Mallmann de Oliveira
Lugar de Ladson (SP)
Direção: Rogério Borges
Capitão Astúcia
Direção: Filipe Gontijo
Profissão livreiro
Direção: Pedro Lacerda
Afeminadas
Direção: Wesley Godim
O pastor e o guerrilheiro
Direção: José Eduardo Belmonte
Desamor
Direção: Herlon Kremer
Super-Heróis
Direção: Rafael de Andrade
Plutão não é tão longe daqui
Direção: Augusto Borges e Nathalya Brum
Manual da pós-verdade
Direção: Thiago Foresti
Tá tudo bem
Direção: Carolina Monte Rosa
Virada de jogo
Direção: Juliana Corso
Levante pela Terra
Direção: Marcelo Cuhexê
Reviver
Direção: Vinícius Schuenquer
Quando a coisa vira outra (DF)
Direção: Marcio de Andrade
Diálogos com Ruth de Souza (SP)
Direção: Juliana Vicente
O cangaceiro da moviola (MG/RJ)
Direção: Luís Rocha Melo
Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor (RJ)
Direção: Luis Carlos de Alencar
Uýra: A retomada da floresta (AM)
Direção: Juliana Curi
Cordelina (PB)
Direção: Jaime Guimarães
A filha do palhaço (CE)
Direção: Pedro Diógenes
Três tigres tristes (SP)
Direção: Gustavo Vinagre
Fogaréu (GO)
Direção: Flávia Neves
Distopia Utopia
Direção: Jorge Bodanzky
Compasso de espera
Direção: Antunes Filho
Amazônia, a nova Minamata?
Direção: Jorge Bodanzky