O sul-coreano Bong Joon-ho venceu a tão cobiçada Palma de Ouro do Festival de Cannes 2019, evento que se encerrou neste sábado, 25, na Riviera Francesa, com Gisaengchung, que também circula como Parasite, seu título internacional. O filme fala sobre uma família pobre sul-coreana que, por conta de um lance do acaso, bola um curioso plano de se infiltrar gradativamente no lar de uma casa burguesa. Ainda não há previsão de estreia do longa-metragem por aqui, mas alguma distribuidora nossa certamente não tardará em adquiri-lo.
Todavia, é o brilhante desempenho dos brasileiros que gostaríamos de exaltar por aqui (bairrismo, nós? Nunca, imagina). Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, venceu o importantíssimo Prêmio do Júri, empatado com Les misérables, de Ladj Ly. No dia anterior, ou seja, na sexta-feira, 24, A Vida Invisível de Eurídice Gusmão (2019), de Karim Aïnouz, tinha garantido o prêmio máximo da mostra Um Certo Olhar, a mais importante dentre as paralelas do evento francês. Ou seja, o Brasil fez bonito demais neste ano em Cannes.
Agora, continuando nessa de “puxar a brasa para a nossa sardinha”, se formos pensar em termos de América Latina, também é digna de celebração a vitória do chileno La Cordillère des songes, de Patricio Guzmán, como Melhor Documentário. Confira abaixo todos os premiados do Festival de Cannes 2019:
COMPETIÇÃO OFICIAL
PALMA DE OURO
Gisaengchung, de Bong Joon-ho (Coreia do Sul)
GRAND PRIX
Atlantique, de Mati Diop (França)
MELHOR DIREÇÃO
Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, por Le jeune Ahmed (Bélgica)
PRÊMIO DO JÚRI
Les misérables, de Ladj Ly (França) e Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho (Brasil)
MELHOR ATOR
Antonio Banderas, por Dor e Glória
MELHOR ATRIZ
Emily Beecham, por Little Joe
MELHOR ROTEIRO
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)
MENÇÃO ESPECIAL
It Must Be Heaven, de Elia Suleiman (França/Canadá)
PALMA DE OURO | CURTA-METRAGEM
The Distance Between Us and the Sky, de Vasilis Kekatos (Grécia/França)
MENÇÃO ESPECIAL DO JÚRI | CURTA-METRAGEM
Monstruo Dios, de Agustina San Martín (Argentina)
CÂMERA DE OURO
Nuestras Madres, de César Díaz (Guatemala/Bélgica/França)
MOSTRA UM CERTO OLHAR
PRÊMIO UN CERTAIN REGARD | MELHOR FILME
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Aïnouz (Brasil)
MELHOR INTERPRETAÇÃO
Chiara Mastroianni, por Chambre 212 (França)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Liberté, de Albert Serra (Espanha)
MELHOR DIREÇÃO
Kantemir Balagov, por Dylda (Rússia)
PRÊMIO DO JÚRI
Viendra le feu, de Olivier Laxe (Espanha/França/Luxemburgo)
MENÇÃO ESPECIAL DO JÚRI
Jeanne, de Bruno Dumont (França)
COUP DE COEUR (EMPATE)
The Climb, de Michael Angelo Covino (EUA) e La femme de mon frère, de Monia Chokri (Canadá)
QUINZENA DOS REALIZADORES
PRÊMIO SACD (SOCIETY OF DRAMATIC AUTHORS AND COMPOSERS)
Une fille facile, de Rebecca Zlotowski (França)
LABEL CINEMA EUROPA
Alice et le Maire, de Nicolas Pariser (França)
PRÊMIO LILLY | MELHOR CURTA-METRAGEM
HãY TỉNH THứC Và SẵN SàNG , de An Pham Thien (Vietnã/Coreia do Sul/EUA)
SEMANA DA CRÍTICA
GRANDE PRÊMIO NESPRESSO
J’ai perdu mon corps, de Jérémy Clapin (França)
PRÊMIO SACD (SOCIETY OF DRAMATIC AUTHORS AND COMPOSERS)
Nuestras Madres, de César Díaz (Guatemala/Bélgica/França)
PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO
Vivarium, de Lorcan Finnegan (Irlanda/Bélgica/Dinamarca)
PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM
Ikki illa meint, de Andrias Høgenni (Dinamarca/Ilhas Faroé)
PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO
Ingvar E. Sigurðsson, por Hvítur, Hvítur Dagur (Islândia)
PRÊMIO LEICA CINE DISCOVERY | CURTA-METRAGEM
She Runs, de Qiu Yang (China/França)
PRÊMIOS FIPRESCI | FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CRÍTICOS DE CINEMA
COMPETIÇÃO OFICIAL
It Must Be Heaven, de Elia Suleiman (França/Canadá)
UN CERTAIN REGARD
Dylda, de Kantemir Balagov (Rússia)
SEMANA DA CRÍTICA/QUINZENA DOS REALIZADORES
The Lighthouse, de Robert Eggers (Canadá/EUA)
JÚRI ECUMÊNICO
MELHOR FILME
A Hidden Life, de Terrence Malick (EUA/Alemanha)
L’ŒIL D’OR (OLHO DE OURO) | MELHOR DOCUMENTÁRIO
For Sama, de Waad Al-Khateab e Edward Watts (Reino Unido) e La Cordillère des songes, de Patricio Guzmán (França/Chile)
CINÉFONDATION
PRIMEIRO PRÊMIO
Mano a Mano, de Louise Courvoisier (França)
SEGUNDO PRÊMIO
Hieu, de Richard Van (EUA)
TERCEIRO PRÊMIO (EMPATE)
Ambience, de Wisam Al-Jafari (Palestina) e Duszyczka, de Barbara Rupik (Polônia)
QUEER PALM
MELHOR LONGA-METRAGEM
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)
MELHOR CURTA-METRAGEM
The Distance Between Us and the Sky, de Vasilis Kekatos (Grécia/França)
PALM DOG
Brandy, o pit bull de Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino
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