Enquanto a Mostra Competitiva do Festival de Cannes 2021 ainda apresenta os filmes na disputa pela Palma de Ouro, as sessões paralelas já começam a entregar seus prêmios. Na Mostra Cinéfondation, dedicada aos curtas-metragens realizados em escolas de cinema do mundo inteiro, o cinema brasileiro foi recompensado com o terceiro lugar.
O júri incluindo cineastas aclamados como Alice Winocour e Nicolas Pariser entregou o troféu principal ao belga L’Enfant Salamandre, de Théo Degen (da escola INSAS). Já o segundo prêmio ficou com o sul-coreano Cicada, de Yoon Daewoen, representante da Korea National University of Arts. O terceiro lugar foi dividido entre o brasileiro Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (da Academia Internacional de Cinema) e o romeno Prin Oras Circula Scurte Povesti de Dragoste, de Carina-Gabriela Dasovenau (da UNATC IL Caragiale).
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O curta brasileiro Cantareira traz a história de Bento (Emiliano Favacho), um jovem que trabalha no centro de São Paulo. Quando busca um emprego melhor na Serra da Cantareira, onde fica a casa do avô, encontra um espaço muito diferente do que esperava. Rodrigo Ribeyro assina a direção, roteiro e montagem, enquanto Dani Drumond faz a direção de fotografia, e Uirá Ozzetti se encarrega do som.
Pela vitória, o filme recebe € 7,5 mil. O cinema nacional ainda tem outras oportunidades de prêmio no Festival de Cannes, a exemplo da ficção Medusa, de Anita Rocha da Silveira, que concorre na Quinzena dos Realizadores. Já o documentário Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, foi exibido em Sessão Especial e não disputa prêmios.
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