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Foram anunciados em festividade de encerramento neste sábado, 27, os vencedores do Festival de Cinema da Fronteira 2024, evento que chegou à sua 15ª edição. Sediada entre 23 e 27 de abril nas cidades brasileiras de Bagé e Livramento, bem como na uruguaia de Rivera, a programação teve como grande vencedor A Transformação de Canuto (2023), eleito o Melhor Filme da mostra internacional de longas-metragens. Ele fala sobre um sujeito numa pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina. Esse homem que se transformou em onça e depois morreu tragicamente vira assunto de um filme a ser realizado por sua comunidade. A noite de premiação também foi marcada pela homenagem à cineasta argentina Lucrecia Martel e ao ator e músico santa-mariense Flávio Bauraqui. Confira abaixo todos os vencedores do XV Festival de Cinema da Fronteira.

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Flávio Bauraqui e Lucrecia Martel. Foto/Isidoro B. Guggiana

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MOSTRA INTERNACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme: A Transformação de Canuto (Brasil)
Melhor Direção: Leonardo Lacca, por Seu Cavalcanti (Brasil)
Melhor Fotografia: Gerardo Azar e Matías Mayolo, por La Otra Memoria del Mundo (Argentina)
Melhor Montagem: Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida, por A Transformação de Canuto (Brasil)
Melhor Roteiro: 
Felipe Carmona, por Penal Cordillera (Chile/Brasil)
Melhor Atuação: Eva Bianco, por Las Cosas Indefinidas (Argentina);
Melhor Direção de Arte: Toni Vanzolini, por O Diabo na Rua no Meio do Redemunho (Brasil)
Menção Honrosa: Elenco principal de Penal Cordillera (Chile/Brasil)
Prêmio da Crítica: Seu Cavalcanti, de Leonardo Lacca (Brasil)
Melhor Filme – Júri Popular: A Transformação de Canuto (Brasil)

MOSTRA INTERNACIONAL DE CURTAS
Melhor Filme: Sotavento (Cuba/Venezuela)
Melhor Direção: Facundo S. Ferreira, por Carne (Uruguai);
Melhor Atuação: Giovanni Venturini, por Big Bang (Brasil/França);
Menção Honrosa: Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (Brasil)
Melhor Filme – Júri Popular: La Gauchada, de Juan Follonier e Gastón Calivari (Argentina)

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Cena de “Big Bang”

MOSTRA REGIONAL DE CURTAS
Melhor Filme: Os Ausentes, de Jeferson Vainer
Melhor Direção: Cristyelen Ambrozio, por O Centenário da Minha Bisa
Melhor Atuação: Marina Greve, por Sombras da Mente
Melhor Fotografia: O Centenário da Minha Bisa
Melhor Montagem: Gabriel Pereira, por Impostor
Melhor Roteiro: Jeferson Vainer e Tamile Padilha, por Os Ausentes
Melhor Direção de Arte: Geórgia Flores, por Sombras da Mente
Melhor Filme – Júri Popular 1: A Fabulosa Estância São Lauro, de Guilherme Monteiro
Melhor Filme – Júri Popular 2: O Conto do Tarran, de Carmen Lucia Moreira

MOSTRA CURTAS DE ANIMAÇÃO
Melhor Filme: Hide & Seek, de Rami Abbas (Palestina/Espanha/Turquia/Líbano/Holanda/França/Síria)
Melhor Filme do Júri Popular: Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank (Brasil)

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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