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E ainda houve boatos de que o nosso cinema estava na pior. Se isto é estar na pior, poxa, o que é estar bem, né? Nada menos do que três títulos com envolvimento brasileiro foram selecionados para a 49ª edição do Festival de Roterdã, que acontece de 22 de janeiro a 02 de fevereiro. Mosquito, dirigido pelo português João Nuno Pinto, coproduzido pela brasileira Delicatessen Filmes, será o filme de abertura do evento, um dos principais da seara cinematográfica do primeiro semestre. O longa, que faz parte da seleção Big Screen, acompanha um jovem soldado português sedento por viver aventuras durante a Primeira Guerra Mundial. Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança, escolhido para a mesma mostra, apresenta a jornada de um cineasta brasileiro em crise que decide abandonar o país e rumar à Moçambique.

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Já na considerada mostra principal estará Desterro, primeiro longa-metragem ficcional de Maria Clara Escobar. Na trama uma jovem mãe em crise conjugal que resolve deixar para trás não apenas o marido, mas o filho de cinco anos de idade. Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e A Febre (2019), de Maya Da-Rin – este vencedor do prêmio principal do Festival de Brasília –, serão apresentados em seções fora de competição.

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