20231016 batalha rua augusta papo de cinema

Foram anunciados neste domingo, 15, os vencedores do 25º Festival do Rio, evento que aconteceu na capital fluminense entre 05 e 15 de outubro. Dirigido por Vera Egito, A Batalha da Rua Maria Antônia (2023) ganhou o cobiçado troféu Redentor  de Melhor Filme de Ficção da Première Brasil. O documentário registra em 21 planos-sequência as turbulências da chamada Batalha da Rua Maria Antônia, em outubro de 1968, na qual estudantes e professores do Movimento Estudantil de Esquerda resistiram no prédio da Faculdade de Filosofia da USP os avanços das forças repressivas da Ditadura Civil-militar que desgovernou o Brasil por 21 anos. Outro destaque da noite de premiações foi Pedágio (2023), de Carolina Markowicz, que levou os prêmios de Melhor Atriz, Ator, Atriz Coadjuvante e Direção de Arte.

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“É importante que o Festival do Rio exista, que muito festivais de cinema existam para atender a um cinema cada vez mais vibrante. Muito obrigada por terem nos enchido de alegria e terem enchido as salas de cinema de alegria. Tentamos fazer o festival mais diverso e  plural possível. Para trazer o cinema que fale do que nos é caro e feliz, mas também traga reflexão sobre o país que queremos. O cinema é capaz sim de ser transformador. E é em cima dessa crença que trabalhamos há 25 anos e esperamos trabalhar muito mais”, disse a diretora do festival, Ilda Santiago, em seu discurso no palco do Cinema Odeon. Confira abaixo os vencedores do 25º Festival do Rio.

PREMIÈRE BRASIL
Melhor Filme de Ficção
A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito
Melhor Direção de Ficção
Lillah Halla, por Levante
Prêmio Especial do Júri
O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira
Melhor Curta
Cabana, de Adriana de Faria
Melhor Documentário
Othelo, O Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos
Melhor Direção de Documentário
Daniel Gonçalves, por Assexybilidade
Menção honrosa
Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos
Melhor Atriz
Maeve Jinkings, por Pedágio, e Grace Passô, por O Dia que te Conheci
Melhor Ator
Kauã Alvarenga, por Pedágio
Melhor Atriz Coadjuvante
Aline Marta Maia, por Pedágio
Melhor Ator Coadjuvante
Carlos Francisco, por Estranho Caminho
Melhor Fotografia
Evgenia Alexandrova, por Sem Coração
Melhor Direção de Arte
Vicente Saldanha, por Pedágio
Melhor Montagem
Eva Randolph, por Levante
Melhor Roteiro
Guto Parente, por Estranho Caminho

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O Dia que te Conheci

PREMIÈRE BRASIL – NOVOS RUMOS
Melhor Longa
Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges
Melhor Curta
Dependências, de Luisa Arraes
Melhor Direção
Ricardo Alves Jr. por Tudo o que Você Podia Ser
Prêmio Especial do Júri
A Alma das Coisas, de Douglas Soares
Menção Honrosa
Iracemas, de Tuca Siqueira
Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão

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Sem Coração

PRÊMIO FELIX
Melhor Filme Brasileiro
Sem Coração, de Tião e Nara Normande
Melhor Filme Internacional
20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren
Melhor Documentário
Orlando, Minha Biografia Política, de Paul B. Preciado
Menção Honrosa de Documentário
Assexybilidade, de Daniel Gonçalves
Prêmio Especial do Júri
Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr.
Troféu Suzy Capó de personalidade do ano
Nanda Costa e Lan Lanh

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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