Festival For Rainbow 2020 :: Mães do Derick é o grande vencedor

Publicado por
Bruno Carmelo

Na última sexta-feira, 18 de dezembro, foram anunciados os vencedores do 14º For Rainbow: Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, organizado em versão online e gratuita. Os jurados analisaram os nove longas-metragens e 32 curtas-metragens que disputavam o Troféu Elke Maravilha, entre quase 1.500 filmes inscritos inicialmente.

O grande vencedor da edição 2020 foi o longa-metragem Mães do Derick (2020), de Dê Kelm. O documentário aborda uma comunidade onde quatro mulheres compartilham os cuidados de um garoto, enquanto lutam pelo direito à moradia. O filme recebeu quatro prêmios: melhor filme brasileiro, melhor edição, melhor trilha sonora e prêmio da crítica.

 

Mães do Derick

 

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Esta foi a mesma quantidade de troféus recebidos por Limiar (2020), documentário sobre uma família convivendo com a transição de gênero do filho adolescente. O filme de Coraci Ruiz recebeu os troféus de melhor direção, melhor roteiro, melhor fotografia e melhor desenho sonoro. Entre os curtas-metragens, o prêmio principal foi entregue a Inabitáveis (2019), de Anderson Bardot. O projeto combina dança, performance e ativismo negro e LGBTQ. Confira a lista completa de vencedores:

 

Mostra Competitiva de Longas-metragens

Melhor filme brasileiro: Mães do Derick, de Dê Kelm
Melhor filme estrangeiro: El Laberinto de Las Lunas, de Lucrecia Mastrangelo (Argentina)
Melhor direção: Coraci Ruiz, por Limiar
Melhor roteiro: Coraci Ruiz e Luiza Fagá, por Limiar
Melhor ator: Antoine Herbez, por 7 Minutos
Melhor atriz: Maria Eduarda Maia, por Advento de Maria
Melhor fotografia: Coraci Ruiz, por Limiar
Melhor direção de arte: Thiago Nery, por Advento de Maria
Melhor edição: Aristeu Araújo, por Mães do Derick
Melhor trilha sonora original: Grupo Taiobas, por Mães do Derick
Melhor desenho sonoro: Guile Martins, por Limiar

 

Mostra Competitiva de Curtas-metragens

Melhor filme de ficção brasileiro: Inabitáveis, de Anderson Bardot
Melhor filme documentário brasileiro: O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
Melhor filme estrangeiro: A Filha de Deus Dança, de Sungbin Byun
Melhor direção: Henrique Arruda, por Os Últimos Românticos do Mundo
Melhor roteiro: Rafaela Camelo, por O Mistério da Carne
Melhor ator: Lucas Galvino, por Fotos Privadas
Melhor atriz: Xan Marçal, por Iauaraete
Melhor fotografia: Igor Pontini, por Inabitáveis
Melhor direção de arte: Carlota Pereira, por Os Últimos Românticos do Mundo
Melhor edição: Rick Caldas, por Balizando 2 de Julho
Melhor trilha sonora original: Eduardo Canavezes, por O Mistério da Carne
Melhor desenho sonoro: Marcio Lima e Fabíola Aquino, por Balizando 2 de Julho
Menção honrosa: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira, Stheffany Fernanda
Menção honrosa: Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar

 

Prêmio João Nery

Melhor longa-metragem: As Cores do Divino, de Victor Costa Lopes
Melhor curta-metragem: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira, Stheffany Fernanda

 

Prêmio da Crítica

Melhor longa-metragem brasileiro: Mães do Derick, de Dê Kelm
Melhor curta-metragem brasileiro: De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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