Foi muito bonita e aguerrida a primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Goiânia, evento contemplado pela Lei Aldir Blanc que exibiu (online e gratuitamente) quase 30 filmes entre curtas e longas-metragens. Não houve vencedores (a não ser nós, o público presenteado), pois essa edição inaugural foi realizada em formato panorama, ou seja, sem a previsão de mostras competitivas. Algo que pode mudar nas próximas edições, adiantam os organizadores. De acordo com os responsáveis pelo evento, mais de mil pessoas conferiram a programação, consumindo, ao todo, quase 8 mil horas de conteúdo. O Papo de Cinema esteve presente com a cobertura do evento e o resultado você pode conferir nesta página especial em que concentramos críticas, notícias e artigos autorais. Comprovando o nosso compromisso com os diversos formatos e metragens, conferimos os curtas da Mostra Origens e publicamos uma artigo intitulado Corpos, famílias e mulheres sozinhas, que você pode ler clicando aqui.
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Cobertura :: 1º Festival Internacional de Cinema de Goiânia (2022)
Além da exibição dos filmes para todo o território brasileiro, o 1º Festival Internacional de Cinema de Goiânia também promoveu uma atividade paralela. Ministrada por Carol Breviglieri, a oficina Introdução à Direção de Arte para Cinema ofereceu um diálogo formativo sobre a conceitualização dos filmes, partindo da leitura do roteiro e do processo criativo subsequente. Outro destaque foi a exibição de O Melhor Lugar do Mundo É Agora (2021), terceiro longa-metragem dirigido por Caco Ciocler e um dos campeões de audiência do evento. “Diante da escassez de recursos para cultura e das pressões do cinema hegemônico, conseguimos realizar esta primeira edição com filmes que contrariam a lógica comercial e que buscam levar o espectador a ver e pensar novas formas do cinema contemporâneo. Houve conexões entre realizadores locais e nacionais com realizadores estrangeiros, e uma boa receptividade por parte dos que participaram do festival. Acredito que se os mecanismos de incentivos fiscais federais e estaduais estivessem funcionando bem, teríamos mais recursos para divulgação do festival nas periferias de Goiânia e no interior de Goiás, e o número de participantes seria maior”, afirma o realizador do evento, Cássio Domingos. A expectativa agora é como será a segunda edição, uma vez que as páginas oficiais do evento já publicaram um “até 2023”, firmando assim um compromisso com a continuidade. Desde já estamos ansiosos pelo Festival Internacional de Cinema de Goiânia de 2023.
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