Já está no ar a primeira edição do Transamazônico: Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+. Até 30 de maio, 13 longas-metragens sobre diversidade de gênero e sexualidade são exibidos no site oficial do evento, em formato gratuito. A organização é baseada em Rio Branco, e pretende fomentar o debate sobre esta temática na região Norte do país.
A programação inclui algumas das produções brasileiras mais aclamadas dos últimos dois anos, como Vento Seco (2020), de Daniel Nolasco, que avalia o cenário leather e fetichista em Goiás; o drama Meu Nome É Bagdá (2020), de Caru Alves de Souza, recompensado no Festival de Berlim, e o documentário Para Onde Voam as Feiticeiras (2020), de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, vencedor do Festival de Vitória.
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Entre os títulos internacionais, destacam-se o francês Verão de 85 (2020), de François Ozon, drama sobre a primeira paixão de um adolescente por outro rapaz; o argentino El Triunfo de Sodoma (2020), de Goyo Anchou, filme de guerrilha sobre o “pornoterrorismo”, realizado com jovens marginalizados em situação de prostituição, e o também argentino Bajo Mi Piel Morena (2019), de José Celestino Campusano, sobre a vida de três mulheres transexuais na periferia de Buenos Aires.
O Transamazônico: Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+ tem curadoria de Marcelo Cordero e produção executiva de Karla Martins – ambos envolvidos igualmente no Festival Pachamama: Cinema de Fronteira. O projeto é viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc de auxílio emergencial à cultura.
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