Até o dia 8 de dezembro, o 12º Festival Varilux de Cinema Francês segue apresentando 17 longas-metragens recentes e 2 clássicos nos cinemas de 50 cidades brasileiras. A seleção inclui produções selecionadas e premiadas no Festival de Cannes, os maiores destaques dos prêmios César, além de novas vozes da cinematografia francesa.
Caso esteja procurando uma boa pedida para assistir, o Papo de Cinema destaca nossos cinco títulos preferidos até o momento! Vale lembrar que todas as nossas críticas, notícias, entrevistas e podcasts relacionados ao Festival Varilux 2021 estão compiladas na matéria especial do evento, atualizada diariamente!
Adeus, Idiotas, de Albert Dupontel
Sinopse: Ao descobrir que tem uma doença letal, uma cabeleireira decide reencontrar o bebê que foi obrigada a abandonar na adolescência. Ela conta com a ajuda de um funcionário público com tendências suicidas e de um arquivista cego.
Nossa crítica: “Um conflito desencadeia o caos no momento seguinte, que produz a próxima catástrofe, e assim por diante. O roteiro lembra os dominós enfileirados, prestes a desabar em cadeia a partir do primeiro movimento. O ritmo jamais desacelera após a excelente sequência de abertura”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo.
Enquanto Vivo, de Emmanuelle Bercot
Sinopse: Um diretor de teatro enfrenta o quadro crônico de uma doença, contando com a ajuda da mãe idosa. Apesar de ter tempo limitado de vida, tenta esconder as más notícias das pessoas com quem trabalha.
Nossa crítica: “As mágoas do passado ganham novos significados e pesos, já que uma das partes está prestes a partir. E, além da encenação que elabora bem essa gama de elementos, visando o nosso engajamento afetivo, o resultado não seria possível sem as atuações excepcionais de Benoît Magimel e da maiúscula Catherine Deneuve“. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller.
Paris, 13º Distrito, de Jacques Audiard
Sinopse: Quatro pessoas jovens se conhecem e se apaixonam em Paris. Em comum, têm a sensação de não pertencerem àquela cidade: eles vêm de outras partes do país, de outros países, ou possuem origens estrangeiras.
Nossa crítica: “O filme cumpre muito bem a tarefa de desenhar uma geração multi(cultural/étnica) dentro de uma França refletida pela imigração. E para isso, Jacques Audiard não constrói um manifesto panfletário”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller.
Titane, de Julia Ducournau
Sinopse: Alexia, jovem dançarina em eventos automobilísticos, tem uma placa de titânio na cabeça desde que sofreu um acidente na infância. No outro lado da cidade, Vincent é um bombeiro traumatizado pelo desaparecimento do filho adolescente. O caminho dos dois se cruza de maneiras inesperadas e violentas.
Nossa crítica: “Os dois protagonistas tornam-se pai e filho, pai e filha, colegas de trabalho, invasor e invadido, sequestrador e refém, marido e mulher. É difícil colocar rótulos nesta relação que vai do melodrama puro (um pai buscando o garotinho desaparecido) à forma híbrida de relacionamentos”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo.
Ilusões Perdidas, de Xavier Giannoli
Sinopse: Lucien é um garoto sonhador que se muda a Paris para se tornar um grande poeta. Chegando à capital, descobre um lugar menos acolhedor do que imaginava, onde importam apenas o dinheiro e as regras do poder. Ele começa a fazer parte de um pequeno jornal de moral questionável, e abandona aos poucos os sonhos de juventude.
Nossa crítica: “O drama histórico mergulha no século XIX para extrair reflexões pertinentes ao século XXI, dentro de uma forma de cinema que jamais se confundiria com um filme antigo”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo.
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