Jolie, estreante na direção, também roteirizou e coproduziu o filme, que conta uma história de amor entre um sérvio e uma muçulmana antes da guerra de independência da Bósnia (1992-95), e o reencontro posterior do casal – ele como oficial do Exército, ela como prisioneira.
A realizadora receberá o Prêmio Stanley Kramer, instituído em 2002 pela Liga dos Produtores da América, e concedido anualmente a produtores cuja obra “ilumine questões sociais provocativas de forma acessível e enriquecedora”.
Objeções de mulheres vítimas da guerra da Bósnia levaram o filme a ser rodado em grande parte na Hungria. Mas alguns dos bósnios mais críticos ao projeto se renderam aos elogios após uma exibição especial feita na semana passada na Bósnia.
Jolie e seus coprodutores disseram em nota que se sentem honrados com o prêmio, que já homenageou obras como Hotel Ruanda e Uma Verdade Inconveniente.
In the Land of Blood and Honey (“Na terra do sangue e do mel”, em tradução literal) estreia em algumas salas dos EUA no dia 23, o que o qualifica para disputar o Oscar.
Fonte: Reuters