Semana vai, semana vem e a Filme Filme continua mandando bem demais no que diz respeito aos seus lançamentos. Tá ficando bonito. Nesta quinta-feira, 02, chegaram ao catálogo da empresa mais três opções nas seções Festivais, Documentários e Populares. Reafirmando o compromisso da empresa com a pluralidade de oferta, esses lançamentos são muito sintomáticos da multiplicidade do cinema brasileiro. Sim, a Filme Filme traz apenas filmes brazucas nesta semana. Para começo de conversa, um exemplar que fez muito bonito (inclusive internacionalmente) em diversos festivais de cinema; logo em seguida, um documentário aos saudosos de plantão, especialmente indicados àqueles que passavam horas nas videolocadoras fazendo amigos e escolhendo filmes; e, por último, mas não menos importante, a sequência de uma comédia romântica que marcou época nos anos 1990. Não fique na curiosidade, confira logo abaixo as novas opções do excelente catálogo da Filme Filme. Nós assinamos embaixo!
Hoje eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro
– 20º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro: premiado como Melhor Roteiro Adaptado e Revelação (Ghilherme Lobo). Indicado ainda a Melhor Filme, Direção, Montagem, Som, Elenco, Revelação (Fabio Audi) e Revelação (Tess Amorim).
– Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2015: premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular. Indicado ainda a Melhor Filme, Direção, Roteiro Original e Montagem.
“Quanto à sexualidade, a direção de Daniel revela – talvez mais aqui do que em qualquer outro aspecto – uma qualidade inquestionável. A situação e o envolvimento dos personagens são revelados aos poucos e nos momentos corretos. Certas situações avançam a narrativa – como no desfecho da bebedeira de Gabriel na festa da Karina – enquanto outras a retrocedem – como quando Gabriel assume não lembrar do que fez após ter bebido. A tensão entre definição e indefinição – a suspensão dos fatos – é uma virtude recorrente. É por esses cuidados que o filme cresce, os personagens se intensificam e conseguem conquistar o público. Mais do que empatia, há a naturalidade das condições de como as coisas são – algo de invisível mesmo naquilo que se mostra”. Confira aqui a nossa crítica completa.
EXCLUSIVO :: Entrevista com Daniel Ribeiro
Cinemagia: A História das Videolocadoras em São Paulo, de Alan Oliveira
Muitos dos nossos leitores são cinéfilos forjados em outros tempos, naqueles em que era programa incontornável passar algumas horas na sua videolocadora favorita em busca de títulos para expandir o repertório do cinema. O documentário de Alan Oliveira desenha um panorama desse cenário na cidade de São Paulo, desde seu surgimento, passando pela consolidação mercadológica e chegando à contemporaneidade em que ele se tornou obsoleto. Donos de antigas videolocadoras, colecionadores, clientes e membros da crítica de cinema ajudam a construir essa verdadeira viagem nostálgica por uma realidade hoje aparentemente distante a arcaica diante da praticidade de streaming e VoD. Mas, vamos combinar, aquela sensação de frequentar as videolocadoras é inigualável, né?
Pequeno Dicionário Amoroso 2, de Sandra Werneck, Mauro Farias
“Anos depois da separação, Luiza e Gabriel reencontram-se no enterro do pai dela. Se a morte é também caminho para uma nova vida, a oportunidade acende no antigo casal a possibilidade de relembrar o passado e desatar os nós desagradáveis pelos quais o presente lhes prende. Luiza, dona de uma galeria de arte, está infeliz no casamento junto ao nada amável engenheiro Alex (Marcello Airoldi). Gabriel, por sua vez, namora a jovem Jacque (Fernanda de Freitas), em uma relação que tem na comodidade o seu trunfo”. Confira aqui a nossa crítica completa.
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