A Filme Filme está remodelada. E tem muita coisa para falar a respeito da nova fase. A começar pelo layout que permite uma navegação bem mais prazerosa pelas quatro salas que compõem o ambiente virtual principal da plataforma. Sim, às já consagradas Festivais, Documentários e Júri Popular foi somado o espaço dos curtas-metragens. A Filme Filme sai na frente em relação aos serviços similares operantes no Brasil, afora o quesito cuidado com o espectador, oferecendo a possibilidade de uma janela enorme para esse tipo de filme que acaba frequentemente sem terreno no circuito comercial cinematográfico. Além disso, ao longo das próximas semanas várias funcionalidades serão incorporadas, principalmente visando tornar a experiência ainda mais completa.
Outra novidade enorme é a mudança do modelo de adesão à Filme Filme. Anteriormente, era preciso pagar por filme. A partir desta quinta-feira, 20, o valor da assinatura fixo (R$ 10, olha que moleza) dá direito a acesso irrestrito ao catálogo que privilegia exemplares escolhidos a partir de uma curadoria bastante criteriosa. Mais fácil de navegar e melhor. Bingo. Então, o que você está esperando para entrar nessa? Para dar aquele gostinho, confira abaixo as principais estreias desta semana na plataforma que, assim como o cinema, terá novos títulos sempre às quintas.
FESTIVAIS
O Terceiro Assassinato (2017), de Hirokazu Koreeda
“O cineasta japonês Hirokazu Koreeda constrói uma narrativa gradativamente aberta à porosidade de conceitos voláteis como a verdade. Por meio de um engendramento tão meticuloso quanto sensível, prevalece a sensação de trânsito num terreno movediço, onde mais válido que determinar culpados e/ou inocentes é entender as motivações puramente humanas, compreender o que leva alguém a ceifar a vida de outrem e/ou protegê-la com a própria”. Confira aqui a nossa crítica completa.
DOCUMENTÁRIOS
Lixo Extraordinário (2010), de Lucy Walker, Karen Harley, João Jardim
“Apresenta uma profunda e urgente questão nacional. Afinal quando as classes menos favorecidas vão sentir-se importantes e capazes? Na Copa do Mundo? Ou em algumas ocasiões ligadas a vitórias e conquistas no esporte? É arrebatador acompanhar a reação de Tião, líder e organizador dos catadores de material reciclável, durante um leilão em Londres. Ver como aquilo significa sua virada particular e vitória pessoal durante os lances. Um momento incomum, especial que não se vê com frequência”. Confira aqui a nossa crítica completa.
CURTAS-METRAGENS
Das Águas que Passam (2015), de Diego Zon
O curta de Diego Zon foi exibido nos prestigiados festivais de Berlim, Viña del Mar e Teerã. É um filme singelo e sensível sobre a memória, rodado inteiramente nas margens do rio Doce meses antes do rompimento da barragem de resíduos de mineração que soterrou uma área enorme causando morte, destruição e varrendo um sem número de histórias e possibilidades.
JÚRI POPULAR
Variações de Casanova (2014), de Michael Sturminger
“Talvez nunca venha a se saber ao certo quem foi Casanova, o homem das mil mulheres, pois cada uma destas conquistas tinha sua imagem particular dele, e o que deixaram para a posteridade nem sempre dialogam entre si. Malkovich surge, portanto, como o missionário ideal para este desafio, ao compor todos e nenhum com igual intensidade, da fúria irascível enquanto atua – ou vive? – à simpatia dissimulada ou arrependimento calculado daquele que se esconde por trás da máscara, seja hoje ou três séculos atrás”. Confira aqui a nossa crítica completa.
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