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Gerard Butler processa produtores de Invasão à Casa Branca em US$ 10 milhões

Publicado por
Bruno Carmelo

Na última semana, Scarlett Johansson se tornou notícia em Hollywood ao processar a Disney pelo lançamento de Viúva Negra (2021) simultaneamente em salas de cinema e via streaming, pela plataforma Disney+. A atriz alega que seu contrato previa apenas a estreia nos cinemas, de modo que ela não receberia pelos lucros da exibição online, que corresponderam a cerca de 40% da renda total do filme até o momento.
Agora, Gerard Butler segue um caminho semelhante: segundo a Variety, o ator abriu um processo judicial contra a Millennium Films e a Nu Image, produtoras de Invasão à Casa Branca (2013) e das duas sequências da saga, exigindo US$ 10 milhões por quebra de contrato. As empresas são acusadas de anunciarem um faturamento reduzido em US$ 17,5 milhões, reduzindo o lucro dos produtores executivos em US$ 8 milhões. O ator também é creditado como produtor do filme.
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Invasão à Casa Branca

Segundo auditores contratados por Butler, os empresários teriam alterado os recibos e deduzido despesas. O acordo do ator previa 10% dos lucros líquidos dos três filmes da franquia (incluindo Invasão a Londres, 2016, e Invasão ao Serviço Secreto, 2019), além de 6% de acréscimo caso o faturamento norte-americano superasse US$ 70 milhões, e 12% suplementares para um faturamento internacional acima de US$ 35 milhões. O contrato também previa bônus progressivos de acordo com as marcas de bilheteria atingidas nos cinemas.
Em comunicado à imprensa, os advogados do artista alegam: “Produtores faturaram dezenas de milhões de dólares com Invasão à Casa Branca, mas se recusam a pagar Butler um centavo sequer dos lucros prometidos em acordo assinado por ambas as partes. Butler se recusa a tolerar os números equivocados e a conduta desrespeitosa. Butler trabalhou com os acusados para criar uma franquia cinematográfica de grande sucesso. Ele exige sua parte justa”. As empresas não responderam à Variety quanto às alegações.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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