20221213 glass onion um misterio knives out papo de cinema 800

Em algum momento você deve ter se perguntado: porque cargas d’água a sequência de Entre Facas e Segredos (2019) se chama Glass Onion: Um Mistério Knives Out (2022)? Pois, saiba que o cineasta Rian Johnson não ficou nem um pouquinho satisfeito com o título do longa-metragem que estreou recentemente no catálogo da Netflix. Numa recente entrevista ao The Atlantic, ele afirmou que entre as várias batalhas que teve de travar para produzir essa continuação (parte de um acordo milionário para transformar as aventuras de Benoit Blanc numa franquia) acabou perdendo justamente a do título. O cineasta queria que o filme se chamasse apenas Glass Onion, mas não resistiu à pressão de fazer alusão ao primeiro filme, justamente para dar a ideia de continuação.

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Tentei de tudo para tornar os filmes independentes. Honestamente, estou irritado por termos Um Mistério Knives Out no título. Gostaria que ele fosse chamado apenas de Glass Onion. Entendo a lógica e quero que todos que gostaram do primeiro filme saibam que este é o próximo da série. No entanto, todo o apelo para mim é a ideia de que haverá sempre um novo romance na prateleira. Mas há uma gravidade de mil sóis em relação à narrativa serializada”, afirmou o cineasta.

De acordo com a Variety, Glass Onion: Um Mistério Knives Out atingiu o impressionante número de 82,1 milhões de horas de exibição entre 19 a 25 de dezembro. Pela estimativa da Netflix, dividindo as horas de exibição pelas 2,3 horas de duração do filme, isso significa 35 milhões de lares sintonizados nos mistérios em torno de assassinatos na ilha particular de um bilionário excêntrico. Vale lembrar que, entre outros reconhecimentos, o filme foi indicado a Melhor Filme de Comédia ou Musical e Ator em Filme de Comédia ou Musical (Daniel Craig) no Globo de Ouro 2023.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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