O longa começou a ser concebido quando Brito ainda tinha 12 anos de idade, em 1998, e realizou uma entrevista com Glauco Rodrigues, com uma câmera amadora em sua terra natal, Bagé, no Rio Grande do Sul. Após a morte de Glauco, em 2004, foi realizada uma exposição na Escola de Belas Artes de Paris, com curadoria do renomado teórico francês Nicolas Bourriaud. Chamada O Anjo da História, a mostra aconteceu em 2013 e lançou um novo olhar sobre o artista brasileiro.
A partir de então, Brito deu continuidade às filmagens, desta vez com uma equipe profissional, visando investigar a trajetória de vida de Glauco através de sua obra. Pela pintura, redescobrimos o Brasil, sua história, cultura e época. O pintor apresenta uma espécie de iconografia da ditadura, se apropria da cultura erudita e popular, revelando um país e suas mazelas. A narrativa é costurada por entrevistas com intelectuais, artistas e críticos de arte como Frederico Moraes, Luís Fernando Veríssimo, Ferreira Gullar, Affonso Romano Sant’Anna, Nicolas Bourriaud e o colecionador Gilberto Chateaubriand, tendo como fio condutor depoimentos do próprio Glauco.
Após sua participação na 10ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Glauco do Brasil será o filme de encerramento do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em 28 de novembro, na cidade natal do pintor, Bagé. A previsão de seu lançamento nos cinemas é para março de 2016.
(Fonte: Genco Assessoria)