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A atriz, dançarina, musicista e intérprete sul-africana/britânica Glynis Johns morreu no último dia 04, aos 100 anos de idade. De acordo com as informações divulgadas pela família, de causas naturais. Filha do ator galês Mervyn Johns, estrela do cinema britânico, figurinha carimbada das produções do Ealing Studios, e de Alyce Steele-Wareham, pianista concertista nascida na Austrália que estudou em Londres e Viena, ela esteve desde cedo nos palcos (estreou com três semanas de idade). Glynis nasceu na África do Sul durante uma turnê dos pais com programas musicais, mas logo voltou ao Reino Unido, onde foi criada. Aos cinco anos de idade, ingressou na London Ballet School e aos seis era aclamada como prodígio. Para se ter uma ideia de seu talento, ela foi instrutora de balé aos 10 anos de idade e aos 11 se formou para lecionar. Mais tarde, Glynis começou a trabalhar com regularidade no teatro, também se destacando a ele. Fez sua estreia nas telonas do cinema em 1938 com a adaptação cinematográfica do romance South Riding, de Winifred Holtby, no qual ela interpretou Midge Carne.

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Foto/Rachel Cash

Depois de galgar degraus no cinema nos anos 1940/1960, em produções como Invasão de Bárbaros (1941), Longe dos Olhos (1945), Segredo de Estado (1950), Pecadoras Inocentes (1954) e A Volta ao Mundo em 80 Dias (1956), ela se consagrou nos anos 1960, garantindo as indicações ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por Peregrino da Esperança (1961) e ao Globo de Ouro de Melhor Atriz por A Vida Íntima de Quatro Mulheres (1962). Seus trabalhos mais populares do cinema foram em Mary Poppins (1964), O Árbitro (1994) e Enquanto Você Dormia (1995). Foi casada com Elliott Arnold, Cecil Peter Lamont Henderson, David Ramsay Foster e Anthony Forwood. Ao longo de sua longeva carreira, ela foi indicada, entre outros prêmios, a National Board of Review of Motion Pictures, Laurel Awards, Tony Awards, Drama Desk Awards e ao Laurence Olivier Awards. Seu último trabalho no cinema foi na comédia Superestar: Uma Estrela Despenca (1999).

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Em “Mary Poppins”
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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