20200102 pacarrete papo de cinema

Neste domingo, 28, aconteceu remotamente – pelo segundo ano consecutivo – o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, concedido pela Academia Brasileira de Cinema. Além da homenagem ao nonagenário cineasta Ruy Guerra, foram entregues os 32 troféus aos destaques entre os filmes lançados por aqui em 2020. E Pacarrete (2019), de Allan Deberton, foi o grande vencedor da noite com oito troféus Grande Otelo. A cerimônia foi marcada pelo tema da preservação audiovisual, costurada com imagens de clássicos em meio às apresentações do pianista André Mehmari e da cantora Monica Salmaso. “O GP deste ano é um reconhecimento à importância da memória e de sua preservação para o país, para a sua história, a sua cultura e para o cinema e audiovisual brasileiros. Esse reconhecimento, assim como todas as ações nesse sentido, é uma obrigação de todos – dos governos inclusive – para com as futuras gerações, já que uma nação não existe sem a sua memória. Daí, a homenagem que a Academia presta à luta liderada pelo S.O.S. Cinemateca, pela Associação Paulista de Cineastas e por todos que nela se envolveram em defesa da Cinemateca em SP, mais uma vez atingida por um incêndio que destruiu parte de seu acervo, devido ao descaso com que, ao longo dos anos, o nosso país tratou esse patrimônio. Mas seguiremos em frente. Espero de 2022 seja melhor para todos nós”, disse Jorge Peregrino, presidente da entidade.

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Sem mais delongas, vamos a todos os premiados do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021:

 

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
A Febre

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
Pacarrete

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
Os Under Undergrounds: O Começo

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
10 Horas Para o Natal

MELHOR DIREÇÃO
Jeferson De, por M-8: Quando A Morte Socorre A Vida

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Bárbara Paz, por Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

MELHOR ATRIZ
Marcélia Cartaxo, por Pacarrete

MELHOR ATOR
Marcos Palmeira, por Boca de Ouro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Hermila Guedes, por Fim De Festa

MELHOR ATOR COADJUVANTE
João Miguel, por Pacarrete

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Pacarrete

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
M-8: Quando A Morte Socorre A Vida

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
A Febre

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pacarrete

MELHOR FIGURINO
Boca de Ouro

MELHOR MAQUIAGEM
Pacarrete

MELHORES EFEITOS VISUAIS
A Divisão

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
A Febre

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

MELHOR SOM
Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

MELHOR TRILHA SONORA
Pacarrete

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT
Rocky & Hudson

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/ OTT
Milton e o Clube Da Esquina

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
Bom Dia, Verônica

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Sob Pressão

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
Subsolo

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Filhas de Lavadeiras

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
República

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
O Roubo do Século

MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
Jojo Rabbit

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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