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E não é que o Hellboy está chegando para mais uma aventura nos cinemas? E embora não ostente a fama de outros heróis das HQs, como Batman e Homem-Aranha, o Vermelhão já vai para sua quarta incursão nas telonas. A aposta da vez é Hellboy e o Homem Torto, que estreia no circuito em 05 de setembro. Mas onde o novo longa do anti-herói criado por Mike Mignola se encaixa na saga? Se trata de algum remake? Seria uma continuação do último filme? Ou apenas um derivado? A seguir, o Papo te dá uma visão geral do universo antes de comprar o ingresso. Siga o fio!

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Baseado na HQ “Hellboy: The Crooked Man and Others”, lançada por Mignola em 2008, o novo projeto não possui relação com os outros títulos já lançados. Portanto, Hellboy e o Homem Torto é um reboot da franquia. Na trama, o “Big Red” acaba se envolvendo com sombrios personagens de uma pequena zona rural dos Apalaches (cordilheira da América do Norte). No local, descobre segredos sinistros relacionados à bruxaria e decide ajudar alguns envolvidos na situação.

AS NOVIDADES

O PROTAGONISTA: O responsável por assumir o revólver “Bom Samaritano” da vez é Jack Kesy, ator estadunidense ainda não tão conhecido pelo público em geral. Ele é conhecido por trabalhos como Baywatch: S.O.S. Malibu (2017) e 12 Heróis (2018).
O ENREDO: Diferente das apostas anteriores, o público pode esperar uma ambientação menos agigantada. A trama acontece em poucas locações e com menos atores. O cenário Folk Horror se distancia, vale lembrar, das tendências de “fim do mundo” dos bilionários filmes de super-herói e se aproxima mais dos filmes de terror.
O DIRETOR: Quem assina o comando é Brian Taylor, cineasta que dirigiu insanos projetos que angariaram bons fãs nos anos 2000. São eles: Adrenalina (2006) e Adrenalina 2 (2009) – aqueles no qual Jason Statham precisa manter ritmo alucinante de aceleração dos batimentos cardíacos para se manter vivo.
A MENTE CRIATIVA: Um das novidades de Hellboy e o Homem Torto é o envolvimento do próprio Mignola. Embora seja o criador do Vermelhão, o quadrinista nunca se envolveu com a direção criativa dos longas anteriores. Agora, assume a função de roteirista principal.

UM RESGATE DO QUE JÁ FOI FEITO 

Hellboy, demônio invocado pelo ocultista Grigori Rasputin durante a Segunda Guerra Mundial e criado pelos Aliados, surgiu nas HQs da Dark Horse em 1991. A Besta do Apocalipse ganhou os cinemas pela primeira vez em 2004, com Hellboy, sob a batuta de Guillermo del Toro. Em 2008, del Toro comandou a continuação Hellboy II: O Exército Dourado. Tais títulos – ambos estrelados por Ron Perlman – renderam, ao redor do globo, US$ 269 milhões aos investidores. No entanto, considerando que os orçamentos das apostas foram de US$ 66 milhões (2004) e US$ 85 milhões (2008), nenhum deles foi sucesso de bilheteria. Porém, foram suficientes para agradar crítica especializada e fãs, além de se fixarem no imaginário popular. A situação do personagem nas telonas se tornou desagradável somente em 2019, quando o diretor Neil Marshall reiniciou a saga com Hellboy, estrelado por David Harbour, projeto que arrecadou mundialmente míseros US$ 55 milhões, a partir de orçamento de US$ 50 milhões. Ademais, o título foi mal recebido pelos críticos. Na mesma temporada, aliás, Harbour comentou, em live realizada no Instagram, que os fãs do personagem não queriam o reboot. “Acredito que fracassou antes mesmo de filmarmosGuillermo e Ron criaram este ícone que achávamos que poderia ser reinventado, mas o barulho na internet já antecipa o fracasso”, disse Harbour

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]
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