A famosa gatinha Hello Kitty, protagonista de vários curtas-metragens e séries japonesas, além de uma figura praticamente onipresente em lojas de departamentos, brinquedos e material escolar – haja grana jorrando dos milhares de licenciamentos – vai ganhar um filme norte-americano para chamar de seu. É a primeira vez que a nipônica Sanrio, detentora dos direitos da personagem, negocia eles com um grande estúdio de Hollywood, no caso a Warner Bros., encarregada da empreitada que será encabeçada por Beau Flynn. Segundo a empresa, a busca por roteiristas e diretores começará imediatamente. Todavia, não foram oferecidos detalhes sobre o filme, sequer se ele será animação, live-action ou uma mescla como em Pokémon: Detetive Pikachu (2019), para citar outra criação da terra do sol nascente que, em breve, chega às telonas numa superprodução.
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“Hello Kitty foi durante muito tempo um símbolo de amizade e esperamos que este filme sirva para fazer crescer esse círculo”, disse Shintaro Tsuji, CEO e fundador da Sanrio. Já Richard Brener, presidente da New Line Cinema, subsidiária da Warner Bros., ressaltou o desafio: “Hello Kitty e seus amigos foram parte da nossa cultura compartilhada durante décadas e esperamos explorar suas novas aventuras. É um raro privilégio poder trabalhar com as possibilidades de uma propriedade intelectual tão atemporal”.
Boa parte do poderio financeiro da Sanrio, transformada ao longo das décadas num império, advém, justamente, do sucesso da Hello Kitty. O rosto da gatinha pode ser visto em mais de 50 mil produtos (isso, mesmo, você leu certo) lançados em cerca de 130 países. Tem potencial cinematográfico ou não?
